Pirâmides de Gizé: Ensaio Fotográfico com Fotógrafo Local e Esfinge

5.00

(205 avaliações)

Como é a experiência?

Vou ser sincero — quase desisti quando vi a quantidade de gente na planície de Gizé naquela manhã. Mas aí o Ahmed (nosso fotógrafo) me chamou com um sorriso como se tivesse encontrado um velho amigo. Ele tinha um jeito de fazer você esquecer que está posando em um dos lugares mais famosos do mundo. “Não se preocupe com a multidão,” disse ele, “a gente sabe onde ir.” E realmente sabia — de alguma forma, acabamos num ponto panorâmico onde as nove pirâmides apareciam alinhadas na névoa. O ar do deserto tinha um cheiro meio de pedra quente e poeira de camelo, se é que isso faz sentido.

Não sou muito natural na frente da câmera (minhas mãos ficam sem saber o que fazer), mas o Ahmed continuava falando sobre seus petiscos egípcios favoritos e conseguiu me pegar rindo no meio da frase. Em um momento, um garoto vendendo cartões postais tentou me ensinar a dizer ‘Esfinge’ em árabe — digamos que não acertei muito. O vento começou a soprar quando nos aproximamos da Esfinge, e eu pensei como ela parecia estranhamente pequena perto da fama que tem. Ainda assim, impressionante, especialmente com a Grande Pirâmide ao fundo. O Ahmed tirou mais algumas fotos lá — ele mostrava as prévias na câmera para eu não ficar travado ou desconfortável.

A sessão de fotos durou umas duas horas, acho? Nem pareceu corrida. A gente foi andando entre os pontos enquanto o Ahmed apontava detalhes — tipo como, de certos ângulos, dá para ver a borda da cidade do Cairo se você olhar além da areia. No fim, meus sapatos estavam cheios de areia e minhas bochechas doíam de tanto sorrir (de verdade). Ele prometeu que eu receberia 15 fotos editadas por e-mail logo depois, o que achei generoso considerando quantas vezes pisquei ou olhei para outro lado. Ainda fico pensando naquela vista das nove pirâmides alinhadas — ficou guardada na memória mais do que qualquer souvenir.