Dubai: Passeio Completo com Abra, Monotrilho e Principais Atrações

4.40

(10 avaliações)

Como é a experiência?

Desde o começo, no Palácio Zabeel, você já sente a mistura do antigo com o moderno em Dubai. Nosso guia contou uma história rápida sobre a família real — e, se chegar cedo, dá até para ouvir o som distante dos pavões nos jardins. Tiramos algumas fotos em grupo com aqueles portões dourados ao fundo antes de seguir viagem.

O Museu do Futuro já chama atenção de longe. Sua forma de toro parece quase surreal de perto, toda coberta por inscrições em árabe que parecem dançar. Lá dentro, vimos tecnologias incríveis — robôs deslizando e telas interativas por todo lado. O lugar estava cheio de grupos escolares e famílias; é fácil perder a noção do tempo só lendo as paredes.

Depois fomos ao Dubai Frame. A subida de elevador é rápida, mas seus ouvidos vão estalar ao subir 150 metros. Lá do alto, dava para ver tanto a antiga Deira quanto o moderno Downtown — como se fossem duas cidades costuradas. O chão de vidro fez meu estômago dar um frio (se você tem medo de altura, melhor não olhar para baixo!).

Bastakiya parecia uma viagem no tempo. Ruas estreitas, sombras das torres de vento, cafés de arte escondidos entre casas cor de areia. O guia mostrou uma casa antiga onde ainda servem chá de cardamomo — o cheiro se espalhava pelo beco e era delicioso.

O passeio de abra pelo Dubai Creek foi um dos melhores momentos para mim. O barco de madeira rangia ao sair, enquanto gaivotas voavam baixo. De um lado, vendedores de especiarias acenavam com pequenos cones de papel cheios de açafrão; do outro, lojas de ouro brilhavam mesmo de dia. O movimento é intenso, mas nunca cansativo — a brisa da água ajuda muito.

Depois, exploramos o Gold Souk. Nunca vi tanta joia junta — vitrine após vitrine cheia de pulseiras e colares grossos como cordas. Alguns vendedores anunciavam preços em hindi e inglês; outros só sorriam e deixavam a gente olhar à vontade.

Passamos de carro pelo Museu Etihad, que dá um panorama da história dos Emirados — o prédio parece um manuscrito aberto de longe. Não paramos muito, mas o guia contou que ali foi onde o país foi fundado em 1971.

O Burj Al Arab é impossível de não notar — sua forma de vela brilha contra o mar mesmo em dias nublados. Caminhamos pela Praia de Jumeirah para tirar fotos; a areia esquenta rápido, então use chinelos fáceis de tirar.

Depois fomos para a Palm Jumeirah — uma ilha em forma de palmeira que, sinceramente, fica melhor vista do alto ou no mapa! O monotrilho desliza sobre águas turquesa e mansões de luxo; as crianças grudaram o rosto no vidro tentando avistar o Atlantis no fim, parecendo cena de filme.

O Atlantis é enorme — mesmo sem entrar, só de ficar do lado de fora já dá para ter uma ideia da grandiosidade. Famílias tiravam selfies por todo lado e vendedores ambulantes ofereciam bebidas geladas (super necessárias ao meio-dia).

O Dubai Marina Walk nos trouxe de volta à vida urbana — um calçadão à beira-mar cheio de cafés e iates balançando suavemente. No fim da tarde, os arranha-céus projetam sombras longas sobre a água e sempre rola uma música ao fundo.

O passeio terminou no Dubai Mall, justo quando a multidão começava a se reunir para o show das fontes em frente ao Burj Khalifa. A música começa, as fontes saltam sincronizadas — é barulho, mas tem uma magia quando todo mundo para para assistir junto. Se ainda tiver energia, vale entrar para ver os tubarões nadando no enorme túnel do aquário.