Safari no Deserto de Dubai: Duna, Camelo e Jantar com Churrasco

4.99

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Como é a experiência?

A primeira coisa que senti ao sair da van foi o calor seco — como abrir a porta de um forno, mas de um jeito gostoso. Nosso motorista sorriu e acenou para a gente ir até os 4x4. A areia parecia quase laranja sob o sol da tarde. Assim que nos acomodamos, ele ligou uma rádio local e acelerou pelas dunas. É difícil explicar essa sensação — o estômago despenca ao subir uma duna e, logo depois, você cai na risada porque todo mundo está na mesma. Se usa óculos, guarde rápido; aprendi do jeito difícil quando os meus escorregaram no nariz numa curva fechada.

Depois da aventura, paramos perto de um pequeno acampamento onde os camelos esperavam. Os tratadores — um deles chamado Ahmed — nos ajudaram a subir para um passeio curto pelo deserto. Os camelos eram calmos, mas soltavam uns sons engraçados toda vez que alguém tentava tirar selfie. Já dava para sentir o cheiro da carne assando na cozinha do acampamento. Alguns pegaram as pranchas para tentar o sandboard; é mais difícil do que parece, mas vale a pena tentar pelo menos uma vez.

Dentro do acampamento, mesas baixas formavam um círculo em volta do palco iluminado por luzinhas. Tomamos chá de hortelã enquanto esperávamos o jantar — um buffet com opções vegetarianas e carnes (os espetinhos de frango sumiram rápido). Artistas de henna montaram um cantinho; fiz um desenho pequeno na mão que durou quase uma semana. Quando o crepúsculo chegou, os shows começaram: primeiro a dança Tanoura com saias coloridas rodopiando, depois a dança do ventre com percussão ao vivo, e por último um show de fogo que deixou todo mundo sem fôlego entre aplausos e suspiros. O ar esfriou na medida certa para sentar ao ar livre — dava até para ouvir os grilos se prestasse atenção além da música.