Bratislava para Castelo de Bojnice e Alto Tatras: Passeio de 1 Dia

4.12

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Como é a experiência?

Tem um momento mágico quando você vê Čičmany pela primeira vez — aquelas casas de madeira decoradas com desenhos brancos típicos. Nosso guia, Peter, só sorriu e esperou a nossa reação. O ar tinha um leve cheiro de fumaça de lenha e algo doce, talvez bolo de mel da cafeteria na praça. Tentei pronunciar “Čičmany” do jeito certo (não é tão fácil quanto parece), e uma senhora na varanda riu e nos chamou para perto. Acabamos provando um queijo caseiro, mais salgado do que eu esperava, mas perfeito depois da viagem saindo de Bratislava.

O Castelo de Bojnice me surpreendeu — parece mesmo um castelo de conto de fadas, mas menos arrumado do que eu imaginava, mais autêntico. Peter sabia cada detalhe curioso: qual janela a condessa usava para espiar os convidados, como a pedra ficava mais fria perto das masmorras antigas. Tinha um casamento acontecendo naquele dia; conseguimos ver risadas nervosas e confetes caindo pelos degraus. No caminho para Štrbské Pleso, no Alto Tatras, cochilei um pouco (desculpa, Peter) e acordei com as montanhas ocupando metade do céu e aquele cheiro forte de pinho entrando pela janela da van.

A caminhada ao redor do lago em Štrbské Pleso foi mais tranquila do que eu esperava — só o barulho dos passos na cascalheira e vozes distantes refletindo na água. Alguns foram com Peter até Popradské Pleso; eu fiquei num café à beira do lago, tomando café e vendo as nuvens passarem sobre os picos irregulares. Teve espaço para tudo: papo ou silêncio, trilha ou descanso. Na volta para Bratislava, paramos mais uma vez — sem planejar — porque alguém viu flores silvestres na beira da estrada. Ninguém estava com pressa.