French Quarter em New Orleans: Tour a Pé de Voodoo, Vampiros e Fantasmas

4.57

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Como é a experiência?

Começamos a andar pela Royal Street bem quando o ar ficou com aquele cheiro doce e pesado—jasmim misturado com algo mais antigo, talvez madeira velha. Nosso guia, Marcus, falava como se tivesse vivido cada história. Parou em frente à Mansão LaLaurie e perguntou se sentíamos algo estranho. No começo, nada, mas aí o celular de alguém deu problema ao tirar uma foto e todo mundo riu meio nervoso. As janelas pareciam nos observar, do jeito que casas antigas fazem—como se esperassem a gente piscar.

Passando pela Catedral de St. Louis (que é enorme de perto), Marcus contou sobre duelos de piratas e como a Pirate’s Alley ganhou esse nome. Tinha um casal sentado nos degraus comendo beignets, açúcar de confeiteiro pra todo lado. Ele apontou para o convento das Casket Girls e explicou as histórias de vampiros—como as pessoas acreditavam que aquelas mulheres traziam algo sombrio da França. Tentei falar “Ursuline” direito e a Li riu quando eu errei feio. Acho que meu francês não melhora nunca.

Entramos no bar mais antigo dos EUA para um drink rápido—sério, o chão rangia tanto que parecia que íamos cair. Alguém pediu absinto e o bartender piscou, como se já soubesse todos os nossos segredos. Marcus foi direto ao ponto; não inventava nem dramatizava. Só fatos, mas de um jeito que dava mais arrepios. No fim, eu já esperava ver sombras se mexendo atrás da gente na Chartres Street. Até hoje, toda vez que ouço jazz vindo de uma porta, lembro daquela noite.