Key Largo: Passeio Privado de Snorkel e Areia para Grupos

5.00

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Como é a experiência?

“Vê aquele pedaço azul ali? É onde as tartarugas gostam de descansar,” disse o Capitão Stewy, com os olhos semicerrados pelo sol enquanto nos afastávamos do cais em Key Largo. Não esperava que ele soasse tão tranquilo — como se fizesse isso há anos, mas ainda curtisse cada momento. O barco era só a gente e a playlist da minha irmã no Bluetooth (ela escolheu pop dos anos 90, que combinou de um jeito estranho). Tinha aquela brisa salgada e uma caixa térmica cheia de água gelada — nada sofisticado, mas depois da viagem de Miami caiu muito bem.

Depois de uns vinte minutos, entramos no John Pennekamp Coral Reef State Park — a água tão cristalina que dava para contar as ondulações na areia lá embaixo. A nossa guia de snorkel, Maria, distribuiu as máscaras e conferiu se a minha estava bem ajustada (sempre fico com medo de vazar). Ela prometeu que ia entrar na água com a gente, o que me deixou mais tranquilo. Lembro da primeira vez que mergulhei a cabeça e só ouvi minha respiração e uns cliques distantes — peixes mordiscando o coral, talvez? Flutuamos sobre corais coloridos e vi um peixe-papagaio comendo; a Maria mostrou um tubarãozinho enfermeiro tímido escondido numa fenda. Meu irmão tentou falar “Cristo dos Abismos” em espanhol e a Maria só sorriu — ele falou errado, mas ela disse que o pessoal chama de “El Cristo” mesmo.

Depois de fazer snorkel em dois recifes diferentes (perdi a noção do tempo lá fora), seguimos para o banco de areia. O sol já estava forte, o cabelo de todo mundo armado de sal e protetor solar. Andamos na água até o joelho enquanto o Stewy contava histórias de quando cresceu ali — algo sobre golfinhos perseguindo peixes perto do pôr do sol. Eu não parava de pensar como era tranquilo comparado àquelas festas barulhentas dos barcos maiores; só o nosso grupo pequeno, os pés afundando na areia macia, sem pressa nenhuma. Até hoje lembro dessa paz quando fico preso no trânsito em casa.