Kona: Passeio de Catamarã ao Pôr do Sol com Bebidas e Vista da Costa

4.80

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Como é a experiência?

A primeira coisa que notei foi como o Honi Olani se sentia sob os pés descalços — quente, um pouco áspero por causa do sal do mar. Ainda nem tínhamos saído do cais em Kona quando alguém me ofereceu uma cerveja local gelada (escolhi a que eu não conseguia pronunciar). Nosso capitão, Keahi, sorriu e falou algo sobre o “flash verde” — nunca tinha conhecido alguém que realmente tivesse visto isso. O céu já começava a ganhar aquele tom dourado suave que só acontece aqui pouco antes do pôr do sol. Atrás de nós, um grupo de tias conversava em havaiano, e o riso delas se misturava com o som da água batendo no casco.

Quando começamos a navegar, o vento aumentou — na medida certa para fazer meu cabelo grudar no protetor labial. A costa de Kona passava toda preta e verde, com pequenas áreas onde as palmeiras se inclinavam sobre o nada. Alguém avistou um grupo de golfinhos spinner à estibordo; consegui vê-los por uns segundos antes de sumirem (então, pisque e você perde). A equipe circulava com bandejas — suco de abacaxi, vinho, um tipo de ponche que tinha gosto de férias — e petiscos salgados que só davam vontade de pedir outra bebida. Tentei puxar papo com o Keahi sobre como era crescer aqui, mas me distraí com o quanto tudo estava ficando laranja.

Não esperava que ficasse tão silencioso quando todo mundo parou de falar ao mesmo tempo — só o barco rangendo e o som distante das ondas batendo nas pedras, em algum lugar que não podíamos ver. Quando o sol finalmente sumiu no horizonte, houve uma pausa onde ninguém se mexeu. Não vimos o flash verde naquela noite (a não ser que conte o reflexo nos óculos de alguém), mas, sinceramente? Esse momento ficou mais marcado do que qualquer foto poderia. Depois, as pessoas foram voltando para seus lugares ou encostando no corrimão, deixando tudo absorver.