Manhattan: passeio de bike com guia local e paradas incríveis

4.58

(24 avaliações)

Como é a experiência?

“Essa parte vocês não vão querer fazer correndo,” disse nosso guia, nos empurrando para fora da calçada e entrando no Battery Park. Eu sentia o cheiro de pretzels vindo de uma barraquinha atrás da gente, e o ar tinha aquele toque salgado que só tem perto da água em Nova York. Começamos ali perto da Brooklyn Bridge — confesso que estava meio nervoso para pedalar em Manhattan, mas de alguma forma parecia menos caótico andando em grupo. Nosso guia (acho que o nome dele era Mike? Ou Max? Sou péssimo com nomes) apontou Ellis Island através da névoa e contou como a avó dele chegou lá pela primeira vez. Isso ficou comigo.

Little Italy estava animada do jeito mais gostoso — pratos batendo, alguém gritando “ciao!” do outro lado da Mulberry Street. Em Chinatown, paramos rapidinho para o Mike/Max explicar algo sobre as placas das ruas (Li riu quando tentei falar em mandarim — deve ter sido um desastre). O pedal até o Washington Square Park foi mais tranquilo do que eu esperava; tem um momento em que você só desce a ladeira sob aquelas árvores e tudo cheira a cachorro-quente e chuva na calçada. A cidade ganha outra vibe quando vista do banco da bike — parece mais perto, de um jeito especial.

A parte que mais gostei foi o Hudson Greenway. Sem carros, só vento e rio de um lado, cidade do outro. Paramos no lugar onde o Sully pousou o avião — louco pensar que foi bem ali. O Vessel é mais estranho de perto do que nas fotos (não sei se gostei ou não), mas todo mundo tirou foto mesmo assim. Quando passamos pela Times Square e Madison Square Garden, minhas pernas já estavam cansadas, mas daquele cansaço bom, sabe? Terminamos de volta na Brooklyn Bridge com o cabelo bagunçado pelo capacete e sorrisos no rosto. Ainda penso naquela vista do pôr do sol sobre a água — faz você esquecer o barulho de tudo ao redor.