Miami: Cruzeiro ao pôr do sol com coquetéis e bar aberto

4.56

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Como é a experiência?

Subimos no barco bem quando o céu começava a mudar — ainda não era a hora dourada, mas dava pra sentir que estava chegando. Uma brisa salgada soprava e alguém atrás de nós já discutia qual coquetel frozen experimentar primeiro (fui no de manga, sem arrependimentos). Nosso guia local recebeu todo mundo com aquela simpatia natural — ele ia apontando as ilhas enquanto passávamos, como Star Island e Palm Island, contando quem morava em cada mansão. Tentei achar alguma celebridade, mas acabei me distraindo com os iates alinhados como joias na água.

A música estava no volume ideal — uma mistura suave que deixava fácil conversar ou simplesmente relaxar e observar a luz mudando sobre o centro de Miami. Passamos por Jungle Island de um lado e pelas pequenas Venetian Islands do outro. Em um momento, encostei no corrimão e fiquei só olhando os enormes navios de cruzeiro deslizando, com seus decks iluminados como cidades flutuantes. O ar tinha cheiro de protetor solar misturado com prosecco (provavelmente minha nova combinação favorita). Uma criança acenou pra gente do carrinho; as pessoas retribuíram com sorrisos, sem precisar dizer nada.

Não esperava me sentir tão relaxado — talvez fosse a segunda rodada de drinks ou simplesmente ver Miami desse ângulo, toda iluminada à noite. Os guindastes do porto pareciam quase delicados naquela luz. Nosso guia contou uma história sobre como alguns mega-iates só aparecem durante a Art Basel; eu meio que escutava, meio que observava meus amigos tirando fotos meio tremidas do skyline. É engraçado como o tempo passa diferente no mar — duas horas pareceram longas e curtas ao mesmo tempo. Ainda penso naquele momento final, quando viramos pra voltar e tudo brilhava atrás da gente. Queria ter experimentado aquele outro coquetel, mas fica pra próxima.