North Shore Oahu: Passeio de Ônibus, Snorkel e Dole Plantation

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Como é a experiência?

“Se você ver uma tartaruga, deixe ela tranquila — não vá atrás,” nosso guia de snorkel sorriu enquanto a gente se protegia do sol na Turtle Beach. Isso foi umas duas horas depois de termos descido do ônibus na Green World Coffee Farm, ainda meio sonolentos. O cheiro do café torrando me despertou mais do que a própria bebida. Tentei dizer ‘mahalo’ para a barista e ela sorriu ainda mais — talvez pelo meu sotaque, ou talvez seja assim mesmo que as manhãs começam por aqui.

O ônibus seguiu pela North Shore, com as janelas abertas para a gente ouvir o som do mar antes mesmo de avistar o Banzai Pipeline. A Malia, nossa guia, apontou onde rolam as competições de surf — mas naquele dia só tinha alguns locais se alongando na areia e umas crianças tentando equilibrar pranchas maiores que elas. Na Waimea Bay, molhei os pés (a água é mais fria do que parece) e vi alguém dando um backflip nas pedras famosas. Não esperava rir tanto só de ver estranhos se divertindo nas ondas.

O almoço na Tsue’s Farm foi um prato cheio de camarão com alho e arroz grudento — tudo isso à beira do rio, sob umas árvores, enquanto galinhas passeavam por perto. Confesso que poderia ter ficado ali a tarde toda, mas logo chegou a hora do stand-up paddle no rio Anahulu. Meu equilíbrio é duvidoso; fiquei bamboleando e levei umas zoações (de boa) de um outro viajante que claramente faz yoga ou algo assim. Vimos duas tartarugas deslizando ao nosso lado — essa parte foi pura mágica.

A última parada foi na Dole Plantation para tomar o famoso sorvete de abacaxi Dole Whip (congelou meu cérebro na hora). É meio turístico, mas... é Dole Whip no Havaí, né? O que mais você faria? Nessa hora meu cabelo já cheirava a água salgada e protetor solar, e eu estava cansado daquele jeito bom — não exausto, mas satisfeito. Ainda lembro daquela luz no rio quando a vida lá fora fica corrida demais.