NYC: Aluguel de Patinete Elétrico perto do Central Park e Brooklyn Bridge

4.88

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Como é a experiência?

Confesso que não esperava me sentir tão livre deslizando por Manhattan num patinete elétrico. Os primeiros minutos foram meio instáveis — tem algo no barulho do trânsito misturado com aquele cheirinho de castanhas assadas vindo de uma barraca perto. Peguei meu patinete bem ao lado do Central Park (o ponto de aluguel é fácil de achar), e o atendente me entregou um capacete sem nem piscar quando perguntei se ficava estranho em mim. Ele me mostrou como travar o patinete e ainda indicou a cafeteria favorita dele para depois. Foi um clima descontraído, mas sem descuido, sabe?

Os patinetes Ninebot Max são muito mais resistentes que aqueles frágeis que a gente vê largados nas calçadas. O meu tinha suporte para celular, o que me salvou de ficar mexendo no Google Maps o tempo todo, e ainda tinha espaço para minha garrafinha — detalhe pequeno, mas que fez diferença quando fiquei com sede no meio da 5ª Avenida. Passei por famílias com carrinhos e crianças curiosas olhando os patinetes; uma garotinha até acenou pra mim como se eu estivesse num desfile. Quando fui em direção à Brooklyn Bridge, o vento aumentou e de repente tudo cheirava a ar do rio e pretzels quentinhos. Foi aí que percebi o quanto dá pra rodar com esses patinetes — 64 km não é brincadeira.

Teve um momento perto da ponte em que parei só pra assistir uns artistas de rua batucando em baldes — o ritmo ecoando no concreto, as pessoas parando pra ouvir. Ninguém me apressou ou tentou empurrar nada; parecia que eu fazia parte da cidade por uma tarde, não só passando por ela. O mapa que deram não era nada sofisticado, mas ajudou bastante, e travar o patinete na devolução levou uns dois segundos (sempre fico meio nervoso com isso). Sinceramente, ainda penso naquela sensação de zigzaguear entre os táxis amarelos com só o barulho da cidade nos meus ouvidos.