Orlando: Tour Fantasma a Pé no Centro com Equipamento Paranormal

4.91

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Como é a experiência?

Quase perdi o grupo porque me perdi com um músico de rua perto da Church Street — não foi um começo assustador, mas já entrou no clima. Nossa guia, Jen, estava rindo com um casal de Tampa quando cheguei. Ela me entregou um aparelho K2 (parecia um controle remoto dos anos 90) e disse: “Fique de olho nisso.” O ar tinha um cheiro leve de chuva no concreto — típico do verão da Flórida — e eu já sentia um friozinho na barriga.

Entramos num prédio antigo de tijolos onde Jen contou sobre um barman que ainda “aparece” para trabalhar, mesmo depois de décadas morto. Ela apagou as luzes para dar um clima (talvez exagerado, mas funcionou) e de repente cada rangido parecia mais alto. O celular de alguém vibrou e todo mundo pulou — até a Jen sorriu e confessou que às vezes ainda se assusta. Em um momento, ela deixou a gente usar mais equipamentos de caça a fantasmas; juro que meu medidor piscou uma vez, mas talvez tenha sido meu dedo. Durante o passeio, Jen contou várias histórias da história de Orlando — não só fantasmas, mas incêndios, bares clandestinos e pessoas que viveram e morreram bem ali onde estávamos.

Não vimos nenhuma figura flutuante (eles avisam que não há garantias), mas teve um frio estranho perto de uma escada antiga que fez todo mundo parar. Um cara tentou brincar, mas ficou quieto depois. É engraçado como a gente passa de cético a meio crente quando está no escuro com estranhos. Depois, Jen mandou fotos que tirou durante o tour — inclusive uma onde alguém jurou ter visto uma sombra ao fundo. Ainda não sei no que acredito sobre fantasmas, mas não consigo esquecer aquele frio perto da escada.