Panama City Beach: Passeio de Catamarã ao Pôr do Sol com Bebida

4.80

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Como é a experiência?

Chegamos ao píer justo quando o sol começava a descer, ainda sem aquele tom laranja forte — mais um dourado suave, daquele que antecede o espetáculo. A equipe acenou pra gente (acho que um deles se chamava Jamie?) e tinha aquele cheiro de mar que grudava até na camisa. Embarcar no catamarã Privateer parecia menos um evento e mais um grande piquenique flutuante — risadas, gente perguntando pelo Privateer Punch no bar. Peguei um lugar perto do corrimão pra poder até balançar os pés se quisesse, e, sinceramente, era difícil não ficar hipnotizado com a imensidão do Golfo vista dali.

O guia brincou que “hora do golfinho” era perto do pôr do sol — e, uns vinte minutos depois, alguém apontou e lá estavam eles. Nada de pulos ou acrobacias, só aqueles arcos cinzas deslizando ao nosso lado. Tem algo mágico em ver golfinhos de verdade que faz a gente esquecer que está segurando um copo plástico (o meu tinha um punch docinho, com abacaxi e um sabor que não consegui identificar). A música era tranquila — um pouco de Jimmy Buffett misturado com outras que eu não conhecia — mas combinava perfeitamente. Tentei tirar foto do céu mudando de cor, mas desisti; nunca fica igual ao vivo.

Percebi casais se aconchegando na proa, mas também tinha famílias — um menino corria de um lado pro outro entre os pais e o bar de petiscos. A equipe parecia nem ligar; na verdade, conheciam metade das pessoas pelo nome. Aquele momento em que todo mundo fica quieto, só olhando o horizonte, com poucos papos, só o tilintar de copos e umas risadas de piadas que você perdeu. Quando voltamos pra costa, ainda tinha areia nos meus sapatos, mas nem liguei. Aquela última luz do sol ficou guardada nos meus olhos por horas.