Passeio de Bike em Central Park: Guia Local, Pontos Turísticos e Histórias

3.75

(12 avaliações)

Como é a experiência?

Não esperava me sentir tão pequeno no meio de Manhattan — não de um jeito ruim, mas de um jeito... gostoso, como se fosse engolido pelo verde. Encontramos nosso guia perto da entrada do parque (ele se apresentou como Erik e alternava entre holandês e inglês numa boa). As bikes já estavam prontas, capacetes também — eu sempre fico meio desajeitado com esses, mas regras são regras. O barulho da cidade ficou para trás enquanto pedalávamos sob as árvores. O cheiro era de grama e algo doce que eu não conseguia identificar. Talvez aquelas florzinhas brancas espalhadas por todo lado?

Erik apontou para o Dakota Apartments e contou sobre o Lennon — eu já tinha passado por ali, mas nunca tinha reparado direito. Em Strawberry Fields, ele parou para a gente tirar fotos; alguém tocava “Imagine” numa guitarra surrada ali perto. O lugar era mais tranquilo do que eu imaginava. Seguimos até o Reservatório (a água parecia quase prateada), depois paramos no Castelo Belvedere para um pouco de história e fotos em grupo. A vista das copas das árvores me fez esquecer por um instante que ainda estávamos em Nova York.

Tentei falar “Bethesda” com o sotaque certo (Li riu da minha tentativa), e Erik só sorria, contando histórias de cenas de filmes gravadas ali. O passeio não foi puxado — só algumas subidas suaves, nada radical — e tivemos bastante tempo para fotos ou só para respirar. Quando chegamos ao Sheep Meadow, as pessoas estavam esticadas em cobertores como se estivessem lá há horas. Até hoje penso naquela sensação: ir devagar o suficiente para perceber os detalhes, mas rápido o bastante para conhecer quase todo Central Park numa manhã.