Waikiki: Tour de Snorkel no Turtle Canyon com Grupo Pequeno

4.93

(934 avaliações)

Como é a experiência?

A primeira coisa que percebi foi a vibe do barco — nada lotado, só um grupo pequeno andando descalço, com protetor solar ainda meio pegajoso nos braços. Saímos rapidinho de Waikiki, com o Diamond Head nos observando enquanto navegávamos. Nosso guia, Keahi, sorriu e garantiu que veríamos tartarugas com certeza. Ele falou tão de boa que quase não acreditei.

Antes de entrar na água, já senti o cheiro do sal. A água no Turtle Canyon estava mais cristalina do que eu esperava — parecia que alguém tinha aumentado o brilho de tudo. O Keahi me entregou a máscara e fez uma rápida explicação (ele chamou de “conversa das tartarugas”, o que me fez rir). Teve aquele momento de silêncio antes de mergulhar, só o som das ondas batendo no casco e uma risada nervosa atrás de mim. Aí a água fria bateu no meu rosto e, de repente, lá estavam as tartarugas — grandes, deslizando de baixo pra cima como se fossem donas do lugar. Uma chegou tão perto que dava pra ver peixinhos limpando o casco dela. Ficamos flutuando ali, tentando não fazer barulho nem mexer demais. Não pode tocar nelas — Keahi lembrou de novo — mas, sinceramente, você nem vai querer atrapalhar essa dança lenta delas.

Depois de uns 50 minutos (pareceram menos), a maioria subiu pra curtir um sol e tomar algo no convés. Meu cabelo estava cheio de sal e as mãos com aquela sensação enrugada, mas eu não conseguia parar de sorrir. Alguém viu uma barbatana de golfinho lá longe no horizonte — ou talvez fosse só vontade, mas ninguém contestou. Keahi serviu refrigerantes e contou histórias de quando cresceu ali; ele zoava os turistas que sempre chamam as tartarugas de “tartarugas terrestres”. O vento aumentou um pouco e eu fiquei olhando Waikiki reaparecer enquanto voltávamos. Ainda penso nessas tartarugas às vezes — elas se movem tão devagar que dá vontade de desacelerar junto, sabe?