Paris Museu do Louvre: Tour Guiado Semi-Privado com Entrada Reservada

4.98

(3766 avaliações)

Como é a experiência?

“Você viu aquela cicatriz no tornozelo dela?” nossa guia Camille sussurrou, apontando para a Vênus de Milo enquanto nos aproximávamos. Éramos só cinco — gostei disso, menos pressão para fingir que entendo mais de arte do que realmente sei. Camille sorriu quando tentei pronunciar “Samotrácia” (nem cheguei perto), mas não me fez sentir bobo. O mármore estava frio ao toque quando encostei no corrimão, e um leve eco de passos reverberava nas pedras centenárias. Senti um perfume — forte e floral — misturado com aquele cheiro antigo de museu.

Começamos do lado de fora, onde os pombos superavam os turistas pela primeira vez, e logo passamos por uma fila enorme que se enrolava feito uma cobra (a entrada reservada vale muito a pena). Lá dentro, Camille nos guiou por aquelas galerias sem fim — Delacroix aqui, Michelangelo ali. Ela contou como o Louvre já foi uma fortaleza antes de virar a casa de 35 mil obras de arte. Em um momento, entramos no fosso medieval subterrâneo; estava frio e úmido lá embaixo, silencioso, só o som dos nossos passos no chão de pedra. Gostei quando ela fazia pausas só para a gente absorver tudo — sem pressa, deixando a experiência acontecer.

A Mona Lisa era menor do que eu imaginava (todo mundo fala isso, mas é verdade), e as pessoas se apertavam com os celulares levantados. Não tentei tirar a foto perfeita — preferi observar um casal mais velho de mãos dadas, olhando para o sorriso dela como se compartilhassem uma piada só deles. A Galeria de Apolo brilhava dourada no teto; meu pescoço doeu de tanto olhar para cima, mas valeu a pena. No fim, meus pés estavam cansados, mas minha cabeça cheia de histórias — de reis que passavam por portas secretas e artistas que nunca viram suas obras expostas ali.