Tour Privado Marie Antoinette: Trianon, Hamlet e Jardins saindo de Paris

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Como é a experiência?

A viagem saindo de Paris foi tranquila — só o som suave da cidade ficando para trás enquanto nosso motorista nos levava para o oeste. Lembro de sentir o cheiro de grama fresca quando descemos em Versalhes, o ar parecia mais leve do que na cidade. Nossa guia, Camille, nos recebeu logo na entrada e não perdeu tempo em mostrar como o Petit Trianon fica escondido, longe das multidões do palácio principal. Dá para entender por que Marie Antoinette adorava estar ali — seu próprio mundo, longe dos dramas da corte.

Dentro do Petit Trianon, dá para imaginar ela deslizando por aqueles corredores estreitos com suas amigas mais próximas. Os quartos são menores do que se espera para a realeza — papéis de parede delicados, a luz do sol entrando pelas janelas altas. Camille explicou que Marie queria privacidade ali; ela até mandou construir escadas secretas para que os criados não a incomodassem. Depois, fomos aos jardins. O lado francês é todo alinhado, com cercas aparadas, mas ao entrar no jardim inglês tudo fica mais suave — flores silvestres, caminhos sinuosos, um pequeno lago onde patos nadam se você tiver sorte.

A verdadeira surpresa foi o Hamlet. Parece uma vila de conto de fadas — casinhas pequenas com telhados de palha, galinhas ciscando no chão, cabras pastando. Passamos por um celeiro onde algumas crianças alimentavam ovelhas. Nossa guia contou que Marie Antoinette se fantasiava de camponesa ali só por diversão — às vezes até encenava peças com as amigas em um teatrinho próximo. É estranho e encantador ao mesmo tempo; dá a sensação de alguém querendo fugir da própria vida por um ou dois dias.