Amsterdam: Passeio de Barco pelos Canais com Bebidas e Petiscos Holandeses

4.90

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Como é a experiência?

Ao subir no barco, a cidade já parece outra — mais calma, mas ao mesmo tempo mais vibrante. Nosso guia, Jasper (com aquele humor seco típico de Amsterdam), nos entregou uma bebida assim que partimos do cais. Logo senti o cheiro de queijo e algo frito — bitterballen? — e percebi que já estava com fome. A água do canal estava quase parada, só pequenas ondulações feitas pelas bicicletas passando nas pontes acima. Passamos pela Casa de Anne Frank antes mesmo de eu terminar meu primeiro gole; vê-la da água foi mais impactante do que eu esperava.

Navegamos pelo Jordaan, rodeados por aquelas casas estreitas que pareciam se inclinar para ouvir. Jasper apontou a Munttoren e contou uma história sobre moedas antigas holandesas — peguei só metade porque um casal em outro barco acenou para a gente e todo mundo riu. O passeio pelos canais foi ao mesmo tempo tranquilo e cheio de pequenos encantos: o sol batendo de repente na torre da Westerkerk, o cheiro estranho, mas reconfortante, do rio misturado com batatas fritas, uma chuva rápida que nos fez pegar os cobertores (que são bem quentinhos). Alguém perguntou sobre o Museu do Gato — Jasper sorriu e disse que é exatamente como o nome sugere.

Eu não parava de pensar como Amsterdam parece outra vista daqui — como se estivesse dentro de uma pintura, mas também só curtindo com os amigos. Passar por baixo da Magere Brug foi quase cinematográfico; as pessoas de bicicleta passavam por cima da gente, sem se importar. Em um momento, passamos pelo Bourbon Street, um clube de música, e dava para ouvir notas de jazz abafadas flutuando sobre a água. Tudo passou mais rápido do que imaginei. Ainda lembro daquela vista pelo Herengracht quando a luz bateu no ponto certo — sabe quando você não quer tirar o celular do bolso porque prefere guardar na memória?