Delhi Antiga e Nova: Tour Privado com Pickup e Almoço

5.00

(27 avaliações)

Como é a experiência?

O que me chamou atenção logo de cara foi o ar — carregado de especiarias e buzinas, mas também com um aroma doce vindo de uma barraca de chai ali perto. Nosso motorista, o Sr. Singh, acenou da calçada em frente ao meu hotel em Nova Delhi. Ele tinha um sorriso tranquilo que me deixou menos nervoso para mergulhar no caos da Velha Delhi. Começamos pelo Forte Vermelho — aquelas paredes de arenito vermelho pareciam quase macias na névoa da manhã. Nossa guia, Priya, contou histórias sobre Shah Jahan construindo o forte para sua nova capital. Tentei imaginar elefantes desfilando pelos portões, mas, para ser sincero, era difícil pensar em qualquer coisa com o barulho dos riquixás e risadas de crianças vindo de algum lugar atrás de nós.

Depois fomos para a Jama Masjid — você sobe aqueles degraus largos e de repente está acima de tudo: fios, lojas, até o barulho diminui um pouco. O mármore estava fresco sob meus pés (tira o sapato para entrar), e Priya explicou quantas pessoas cabem ali para as orações. Vinte e cinco mil? Não consigo nem imaginar esse número. Lá fora, famílias faziam piquenique nos degraus; um garotinho me ofereceu um pedaço de manga e riu quando tentei agradecer em hindi (com certeza errei). Depois seguimos para Raj Ghat — o memorial de Gandhi é tão simples perto de tudo o que vimos, só pedra preta e flores. Ali o silêncio tinha um peso que não senti em nenhum outro lugar.

Não esperava que o Qutub Minar fosse tão alto — 75 metros, disse Priya — nem que as esculturas estivessem tão nítidas depois de tantos anos de sol e chuva. Os jardins ao redor cheiravam a terra molhada, porque tinha chovido mais cedo; meus sapatos ficaram enlameados, mas ninguém ligou. O almoço foi num lugar que Priya escolheu perto do Túmulo de Humayun (deixei ela pedir por nós). O dal estava defumado e saboroso, e tinha um pão que até hoje me lembro — macio por dentro, crocante nas bordas.

Terminamos no India Gate e no Rashtrapati Bhawan enquanto a luz começava a dourar aqueles prédios brancos do governo. Pessoas empinavam pipas nos gramados; um grupo de adolescentes pediu selfie com a gente (acho que estávamos bem turistas). A essa altura, eu estava cansado daquele jeito bom, com a cabeça cheia e os pés doloridos. A cidade parecia diferente no fim do dia — mais suave, talvez? Ou talvez eu já tivesse me acostumado com seu ritmo.