Festival Holi em Vrindavan & Mathura com Tour ao Taj Mahal

5.00

(2 avaliações)

Como é a experiência?

O despertador tocou antes do amanhecer—lá fora ainda escuro, Delhi começando a despertar. Nosso motorista da Padma Holidays nos encontrou pontualmente, e partimos pela Yamuna Expressway. Estava frio o suficiente para eu manter minha jaqueta bem fechada. As luzes da cidade ficaram para trás enquanto seguíamos para Agra, bebendo água mineral e observando o céu clarear pela janela do carro.

Às 7h30 chegamos a Agra. Nosso guia local já nos esperava—acenou com um sorriso largo. Caminhar em direção ao Taj Mahal ao nascer do sol foi uma sensação quase surreal. Há um silêncio quase sagrado ao redor do mármore quando a primeira luz o toca; mesmo com outros visitantes por perto, dava para ouvir os pássaros e sentir um leve aroma de terra molhada da rega da noite anterior. O guia contou histórias sobre Shah Jahan e Mumtaz—detalhes que eu nunca tinha ouvido antes—e apontou pequenas coisas, como a mudança de cor do mármore conforme o sol subia.

Depois, o café da manhã em um hotel cinco estrelas estava ainda melhor do que eu esperava—parathas fresquinhos, chai quente e doces locais que eu nunca tinha experimentado antes (o jalebi era pegajoso, mas delicioso). Tivemos um tempo para conhecer o artesanato local; havia lojas vendendo trabalhos em incrustação de mármore, exatamente como os que vimos no Taj.

No caminho para Vrindavan, paramos no Forte de Agra para fotos—a pedra vermelha parecia quase dourada sob a luz do fim da manhã. A viagem durou cerca de duas horas; o trânsito ficou mais intenso perto de Mathura, mas nada fora do comum. No início da tarde, estávamos em Vrindavan, bem no meio das celebrações do Holi. Cores por toda parte—no rosto, nas roupas, até nos cachorros de rua! Nosso guia nos conduziu pelas multidões nos templos: primeiro o templo ISKCON (com cantos ecoando pelas paredes brancas), depois Banke Bihari, onde as pessoas jogavam punhados de pó colorido no ar. No Prem Mandir, a música invadia a rua e todos pareciam contagiados pela festa.

Perdi a noção do tempo—quatro horas passaram voando enquanto eu dançava com os locais e tirava fotos a cada passo. Minha camisa estava uma bagunça de rosas e verdes no final. Foi difícil sair; você se deixa levar por toda aquela energia. Mas às 17h30 estávamos de volta na estrada para Delhi, cansados, mas ainda sorrindo sob toda aquela poeira colorida.