Bali: Passeio de Quadriciclo, Cachoeira, Floresta dos Macacos e Caverna

4.94

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Como é a experiência?

Capacete na cabeça, motor roncando sob mim — já estávamos pulando em trilhas de lama antes que eu pudesse pensar demais. Nosso guia Wayan sorria do seu quadriciclo, acenando para a gente enquanto cruzávamos poças que cheiravam a terra molhada com um toque quase doce. Os arrozais passavam em faixas verdes. Tentei não pensar em como devia estar parecendo bobo, mas, sinceramente? Nem ligava. A Caverna do Gorila apareceu à frente — mais escura do que eu imaginava, o ar fresco roçando meus braços — e logo depois saímos para um bosque de bambu que balançava com o vento.

O almoço foi no Abiansila depois do passeio (eu estava bem mais enlameado que todo mundo na mesa). A comida era simples — frango apimentado com arroz — mas tinha um sabor incrível depois de tanta adrenalina. Tem até um bar na piscina lá; alguns pularam direto na água, mas eu fiquei um tempo só com os pés na piscina, ainda animado. Depois, nosso motorista nos levou até a Cachoeira Tegenungan. O barulho é enorme quando você chega perto — parece estar ao lado de um trem — e a água respinga na pele mesmo sem entrar na cachoeira. O lugar é cheio, mas tem uma paz no ar; talvez seja aquele silêncio que todo mundo faz por um instante só para admirar a água.

A última parada foi a Floresta dos Macacos em Ubud. Os macacos estão por toda parte — subindo nas estátuas, roubando frutas das bolsas das pessoas (fique esperto). Um deles me encarou enquanto mascava uma folha e, por algum motivo, me fez rir alto. Wayan contou sobre os templos escondidos entre as árvores; ele conhece todos os atalhos por aquelas trilhas. Não esperava sentir tanta energia num passeio assim — com lama ainda sob as unhas quando voltamos para o hotel — mas espero que um pouco dessa vibe fique comigo.