Cachoeiras de Bali: Tour Privado Tibumana, Tukad Cepung e Tegenungan

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Como é a experiência?

O dia não começou perfeito — nosso motorista se perdeu numa ruazinha estreita fora de Ubud (juro que o Google Maps estava tão confuso quanto a gente). Mas foi assim que conhecemos o Pak Made, que acenou da varanda e indicou o caminho para a cachoeira Tibumana. Ele sorriu como quem já viu tudo aquilo antes. Quando finalmente chegamos aos degraus, o ar mudou — ficou mais fresco, com aquele cheiro verde de folhas molhadas e pedras no rio. Eu ouvia a cachoeira antes de vê-la. A água estava gelada a ponto de me fazer prender a respiração, mas depois do choque inicial, foi uma delícia, ainda mais com o sol começando a aparecer entre as árvores.

A próxima parada foi Tukad Cepung. Nosso guia Wayan avisou que seria diferente — e não mentiu. É preciso se abaixar para entrar numa espécie de cânion-caverna onde a luz entra de cima, iluminando a névoa. É difícil explicar sem parecer exagero, mas parecia que estávamos dentro de um segredo. Meus sapatos faziam barulho a cada passo (devia ter usado sandálias) e Wayan riu quando quase escorreguei numa pedra coberta de musgo. O som da água batendo nas paredes de pedra ainda ecoa na minha cabeça.

Ao meio-dia, chegamos na cachoeira Tegenungan — a maior de todas. Claro que tinha mais gente, mas também mais energia. Crianças brincando na água, casais tirando fotos nas pedras escorregadias (tentei não atrapalhar ninguém). Almoçamos por ali — um simples nasi goreng com chá gelado doce — e ficamos observando libélulas voando sobre o rio enquanto nossas roupas secavam nos raios de sol. Não esperava me sentir tão relaxado no fim do dia; acho que é o efeito de deixar a água da montanha lavar a alma por horas.