Museus do Vaticano e Capela Sistina: Tour Privado com Pickup

4.85

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Como é a experiência?

Já estávamos a caminho antes mesmo de eu processar direito — acomodados em uma van silenciosa na porta do nosso hotel em Roma, um pouco nervosos, confesso, porque os Museus do Vaticano sempre pareceram meio intimidantes. Nossa guia, Francesca, nos esperava na entrada (acenei e ela parecia realmente nos reconhecer), e passamos voando por aquela fila enorme de gente que parecia estar ali há horas. O ar lá dentro era mais fresco que lá fora, com um cheiro meio antigo de pedra e algo floral que eu não consegui identificar. Começamos numa varanda de onde dava para ver a cúpula de São Pedro surgindo por cima dos jardins — tirei uma foto, mas não conseguiu capturar a grandiosidade que senti ao vivo.

Eu pensava que ia me perder naquele labirinto de corredores, mas Francesca tinha um jeito de mostrar detalhes pequenos — um fio numa tapeçaria, uma inscrição em latim num mapa — que me fez esquecer da multidão. A Sala dos Mapas era incrível: tons desbotados de verde e azul sob uma luz suave, e as pessoas sussurrando ao redor. Em um momento, ela explicou por que todo mundo toca o pé de uma estátua para dar sorte (eu tentei também; vai saber). A palavra-chave aqui é “tour privado Museus do Vaticano” porque você não fica só andando — tem alguém para responder suas perguntas mais doidas.

Depois veio a Capela Sistina. Lá dentro não pode falar, o que deixava tudo mais solene. Meu pescoço doeu de tanto olhar para o teto pintado por Michelangelo (vale cada segundo). O silêncio era geral — até as crianças ficaram quietas. Depois, entramos na Basílica de São Pedro, com a luz do sol entrando entre as colunas e iluminando o mármore, que parecia brilhar em tons dourados. Lembro de tocar numa dessas colunas frias e pensar em quantas mãos já passaram por ali antes da minha.

Saímos para a rua antes que eu quisesse — o tempo voa lá dentro. Francesca contou uma última história sobre Michelangelo, que era meio rabugento com os operários (ele odiava andaimes, pelo jeito), e então voltamos para o barulho das ruas de Roma. Às vezes, quando fecho os olhos, ainda vejo aquela luz azul-esverdeada da Sala dos Mapas ou ouço o eco sob a cúpula.