Saia de Siena e atravesse colinas de argila até o Val d’Orcia, explore as ruas renascentistas de Pienza, prove queijo de ovelha numa fazenda com almoço e vista para o vale, e deguste Vino Nobile nas adegas antigas de Montepulciano — tudo em grupo pequeno e com guia local que faz a Toscana ganhar vida de um jeito surpreendente.
Com as mãos segurando minha xícara de café, observei nossa guia — Francesca, acho? — acenar para a gente perto dos degraus de pedra antiga em frente à igreja de San Domenico, em Siena. Ela tinha um jeito tão natural que parecia que a gente se conhecia há anos. Entramos na van (no máximo oito pessoas) e logo estávamos saindo da cidade, com as Crete Senesi passando como uma pintura lunar. Alguém abriu a janela e veio aquele cheiro típico da Toscana cedo pela manhã — terroso, meio forte, quase como feno molhado pela chuva. Paramos para fotos, mas confesso que fiquei ali só olhando as colinas, parecia coisa de outro mundo.
Pienza apareceu devagar — uma cidade que parece ter sido desenhada por alguém apaixonado por simetria. Francesca nos contou sobre o Papa Pio II e como ele queria que sua cidade natal fosse “perfeita”. Tentei imaginar como era naquela época, mas fui distraído pelo cheiro vindo de uma lojinha de queijo pecorino. As ruas são estreitas e aquecidas pelo sol; dá para ouvir o som dos seus próprios passos ecoando nas pedras. Comprei um pedacinho de queijo (não resisti) e passei por pequenas lojas com cerâmicas pintadas à mão. Teve um momento no mirante em que todo mundo ficou em silêncio — só o clique da câmera de um cara quebrava o silêncio — e tudo que se via eram colinas empilhadas até sumirem na névoa azul.
O almoço foi numa fazenda no alto do vale. Serviram pratos cheios de coisas que eu nem conseguia pronunciar (Francesca tentou me ensinar, mas acabou rindo e desistindo), além de pão fresquinho e o vinho deles. As ovelhas andavam tão perto que dava para ouvir elas mastigando a grama entre uma conversa e outra. Não sei se o que deixou tudo tão especial foi a comida ou simplesmente estar ali naquela luz, mas até hoje lembro desse momento quando estou preso no trânsito em casa.
Montepulciano foi a última parada — uma cidade maior, com ruas íngremes que fizeram minhas pernas doerem de um jeito bom. Entramos numa vinícola antiga, toda escavada sob a cidade; o ar fresco, barris por todo lado e aquele cheiro forte de carvalho com um toque doce por baixo. Provei o Vino Nobile (fingi que sabia o que estava fazendo ao girar a taça). Francesca explicou como eles rolam os barris morro acima durante o festival — parece impossível, mas acontece todo ano. Depois de andar pelas vielas de pedra e ouvir pedaços de conversas locais, voltamos enquanto o céu dourava sobre o Val d’Orcia. Difícil ir embora quando os sapatos estão empoeirados e a cabeça cheia de novos sabores e nomes.
O tour dura o dia todo, começando às 9h30 em Siena.
Sim, o almoço é numa fazenda local com ingredientes frescos da região e vinho.
O grupo é limitado a 8 pessoas para uma experiência mais exclusiva.
Sim, você visita uma vinícola antiga para provar o famoso Vino Nobile.
O ponto de encontro é em frente à igreja de San Domenico, em Siena, às 9h30.
Sim, bebês e crianças pequenas são bem-vindos; cadeirinhas para bebês estão disponíveis mediante pedido.
Sim, você atravessará o Val d’Orcia, que é Patrimônio Mundial da UNESCO.
O dia inclui transporte com pickup em Siena na igreja de San Domenico, van confortável para até oito pessoas, guia local experiente pelos cenários e vilarejos do Val d’Orcia, entrada e degustação numa vinícola antiga em Montepulciano, além de um almoço farto numa fazenda com vinho regional — tudo antes de voltar para Siena ao anoitecer.
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