Roma a Porto de Civitavecchia: Transfer Privado até o Navio

4.77

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Como é a experiência?

A manhã começou com Marco me esperando no saguão, segurando uma plaquinha com meu nome — sempre fico meio sem jeito nesses momentos, como se fosse famoso ou algo assim. Ele me cumprimentou em italiano (tentei responder — ele sorriu e passou para o inglês). O ar lá fora já estava quente, aquele tipo de verão romano pegajoso em que dá até para sentir a umidade no ar. Marco colocou minha mala no carro sem complicação, conversando sobre como o trânsito cedo pode ser imprevisível no caminho para o porto de Civitavecchia. Não esperava que ele soubesse tanto sobre navios de cruzeiro — parece que o primo dele trabalha em um.

A saída de Roma foi mais tranquila do que imaginei. Passamos por aqueles pinheiros em forma de guarda-chuva ao longo da estrada, e Marco apontou uma padaria que ele gosta perto de Fiumicino. Peguei um cheiro de café do seu térmico (ele ofereceu, mas eu recuei — café forte demais para mim). Cerca de uma hora depois, estávamos parando bem ao lado do navio em Civitavecchia. Nada de arrastar malas por estacionamento ou procurar ônibus de traslado; ele estacionou o mais perto possível e me ajudou com tudo. Sério, essa parte foi um alívio depois de toda a correria arrumando as malas no hotel.

Devo ter agradecido ao Marco umas três vezes antes de subir a rampa. Ele acenou e disse “buon viaggio” — foi um gesto simples, mas que ficou doce depois de apenas uma hora juntos. Tem algo reconfortante em ter alguém local cuidando de você quando está entre lugares, sabe? Não é nada glamouroso, mas faz o começo do cruzeiro em Roma parecer menos uma questão de logística e mais como... ser cuidado por um momento. Ainda lembro daquele aceno de vez em quando.