Roma: Museus do Vaticano, Capela Sistina e 4 Basílicas Papais em 1 Dia

4.59

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Como é a experiência?

Saímos da van bem na entrada dos Museus do Vaticano—confesso que estava um pouco apreensivo com a multidão, mas nosso guia, Marco, parecia conhecer todos os atalhos. Ele distribuiu aqueles fones de ouvido (que foram uma mão na roda quando me perdi no grupo) e logo estávamos passando por uma fila que dava a volta no quarteirão. Lá dentro, senti aquele cheiro sutil de mármore antigo misturado com algo floral—talvez perfume? Marco apontava detalhes minúsculos nos tapetes que eu jamais teria notado sozinho. Em certo momento, fiquei olhando para o teto por tanto tempo que o pescoço até travou. Valeu cada segundo.

A Capela Sistina estava mais silenciosa do que eu imaginava—não era silêncio total, mas um clima de reverência, como se todos prendêssemos a respiração. O Juízo Final, de Michelangelo, é ainda mais impactante pessoalmente; não tem como se preparar para aquilo. Tentei sussurrar um “grazie” para o guarda na porta e provavelmente soei meio bobo. A Basílica de São Pedro parecia não ter fim—colunas por todos os lados e aquela luz entrando pelas janelas altas, fazendo tudo brilhar em dourado por um instante. Depois disso, tivemos uma pausa (graças a Deus), e aproveitamos para tomar um espresso rápido num barzinho ali perto, onde os locais discutiam animadamente os resultados do futebol.

De volta à van, enfrentamos o trânsito romano rumo a São Paulo Fora dos Muros. A basílica estava quase vazia, só um senhor acendendo velas—ele nos cumprimentou com um aceno, mas ficou em silêncio. Os mosaicos dali são incríveis—tanto azul e dourado que parecia que estávamos submersos ou dentro de um sonho. Na Basílica de São João de Latrão, nosso guia contou a história da Escada Santa; algumas pessoas subiam de joelhos (fiquei observando um tempo, mas não me arrisquei). Quando chegamos à Santa Maria Maior, meus pés já pediam descanso, mas aqueles tetos… até hoje me vêm à mente quando fecho os olhos à noite.