Pedale pela lendária Via Ápia de Roma em uma e-bike, atravesse portões antigos, desça em catacumbas misteriosas com um guia local e passe sob imponentes aquedutos — tudo isso com tempo para sentir os aromas e ouvir as histórias do campo romano. Prepare-se para estradas romanas de verdade sob suas rodas e momentos de silêncio que ficam na memória muito depois do passeio.
Começamos na antiga porta de San Sebastiano — daquelas horas em que você percebe o quão grossas são as muralhas da cidade. Nosso guia, Marco, acenou para a gente como se estivéssemos numa espécie de desfile romano (ele até brincou sobre isso). As e-bikes eram firmes e, sinceramente, isso me deixou tranquilo porque o trânsito aqui é... agitado. Mas assim que entramos na Via Ápia, tudo mudou. As pedras sob as rodas ficaram mais irregulares — coisa de verdade romana — e de repente um silêncio tomou conta, diferente do centro da cidade. Peguei o cheiro de funcho selvagem no caminho; não esperava isso.
A parada nas catacumbas foi incrível. Um ar fresco bateu no meu rosto quando entramos — um alívio depois de pedalar sob aquele sol forte. O guia contou que meio milhão de pessoas foram enterradas ali. É difícil imaginar esse número até você se perder pelos túneis, com a lanterna iluminando antigas inscrições. Alguém do grupo tentou pronunciar “San Callisto” direito e o Marco só sorriu — “quase lá”, disse ele. Ainda penso naquele silêncio lá embaixo; fica na memória.
Depois seguimos por ruínas enormes — a Villa dei Quintilii parecia até coisa de filme, cercada por todo aquele verde do campo. Ovelhas passeavam como se fossem donas do lugar (quem sabe, né?). Paramos para beber água perto dos aquedutos e o Marco explicou como os romanos já entendiam de pressão da água muito antes de todo mundo. O barulho distante dos carros voltou, mas o que dominava mesmo eram os pássaros e alguns moradores passeando com seus cachorros. Minhas pernas estavam cansadas, mas de um jeito bom — a e-bike ajuda, mas você sente o esforço.
Ficava olhando para trás, admirando os arcos enquanto íamos para as Termas de Caracala — imaginando multidões de togas indo nadar, fofocar ou sei lá o que os romanos faziam ali. Nessa hora minhas mãos já estavam empoeiradas do guidão e eu tinha perdido completamente a noção do tempo. Não é só riscar pontos turísticos; é como se jogar em camadas de história e torcer para não esquecer a sensação de pedalar por elas.
O passeio tem cerca de 27 km (17 milhas) e dura 4 ou 6 horas, dependendo da opção escolhida.
As catacumbas fazem parte dos tours, exceto às quartas-feiras; nesse dia, algumas catacumbas são visitadas ou puladas conforme a duração.
Não inclui comida ou bebida, mas há paradas para comprar lanches e bebidas durante as pausas.
Você recebe uma e-bike de alta qualidade, com pneus anti-furo e selim confortável.
Crianças a partir de 9 anos podem usar a própria e-bike; os menores usam cadeirinhas ou extensores conforme a idade e tamanho.
Não há busca no hotel; o ponto de encontro é em local central em Roma antes da saída.
Mais ou menos 60% do trajeto é fora de estrada, em parques; cerca de 40% passa por ruas da cidade com trânsito inevitável.
Sim, o capacete é obrigatório para todos e é fornecido gratuitamente.
Seu dia inclui o uso de uma e-bike top (com pneus anti-furo), capacete (exigido, mas bem confortável), bolsa frontal para seus pertences, garrafa de água biodegradável e um guia local especialista que vai te levar pelas ruas de Roma até os parques e monumentos antigos — com entrada guiada nas catacumbas nos tours mais longos.
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