San Gimignano: Passeio de Vespa no Chianti com Almoço e Degustação

4.95

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Como é a experiência?

O que mais me chamou atenção foi o ronronar da Vespa — um som suave, quase tímido, ecoando pelas paredes de pedra perto de San Gimignano. Nosso guia, Matteo, me entregou um capacete com um sorriso e falou algo sobre “la dolce vita”. Tentei disfarçar o nervosismo no teste de direção (acho que não consegui), mas ele só acenou e disse que eu ia me acostumar com as curvas. O ar tinha um cheiro leve de ervas selvagens e gasolina — estranho, mas reconfortante. Depois que todo mundo passou no teste (um cara quase caiu, mas riu e seguiu), partimos pelas ondulantes colinas do Chianti.

Tem um trecho onde ciprestes alinham as duas margens da estrada, como se guardassem segredos. Matteo diminuiu o ritmo para a gente se juntar, apontando para antigas fazendas escondidas entre as vinhas. Em uma parada, ele contou sobre a avó que fazia azeite à mão — as mãos dele giravam devagar enquanto falava, como se estivesse sovando massa. Tirei uma foto que não fez justiça ao verde intenso ao redor. O termo principal aqui é passeio de Vespa na Toscana, mas, na real, parecia mais um mergulho na rotina de alguém do que um passeio turístico.

O almoço foi numa vinícola pequena, daquelas de família, com mesas de madeira que rangem quando você senta. O dono serviu três vinhos diferentes e deixou a gente molhar o pão no azeite fresco (picante e com gosto de erva — eu nem imaginava que azeite podia ter esse sabor). Alguém tentou falar “bruschetta” do jeito certo; Matteo riu e corrigiu com carinho. Ficamos mais tempo do que o planejado, trocando histórias com os donos enquanto a luz do sol passava pela mesa.

Na volta, o clima ficou mais tranquilo — talvez todo mundo estivesse satisfeito ou só aproveitando o momento. Minhas mãos ainda cheiravam a alecrim, de tanto que toquei uns arbustos pelo caminho. Quando estacionamos as Vespas perto do escritório em Barberino Tavarnelle, senti uma estranha sensação de orgulho por não ter caído nenhuma vez. Ainda penso naquela vista do topo da colina fora de San Gimignano — maior do que qualquer foto poderia mostrar.