Vaticano: Tour Pequeno pela Capela Sistina e Museus

4.67

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Como é a experiência?

Ainda lembro do eco da nossa chegada aos Museus do Vaticano, parecia que havíamos entrado nos bastidores de um teatro antigo e grandioso. Nossa guia, Lucia, contava histórias sobre papas e artistas (ela chamava Rafael de “o encantador”, o que me fez rir). Mesmo cedo, o lugar já estava cheio, mas nosso grupo pequeno conseguiu encontrar momentos de calma. No ar, um leve cheiro de pedra antiga misturado com algo metálico — talvez das esculturas de bronze que enfeitam os corredores.

Paramos perto daquele enorme pinhão no pátio (eu nem sabia que era romano até a Lucia apontar), depois seguimos por galerias que pareciam não ter fim — cinco milhas, segundo ela, mas perdi a conta depois da terceira sala de tapeçarias. A Capela Sistina aparece quase de surpresa. Já tinha visto milhões de fotos, mas estar ali, olhando para o teto de Michelangelo... confesso que me senti pequeno. Todo mundo ficou em silêncio por um instante — até o cara com sapatos barulhentos. Meu pescoço doeu de tanto olhar para cima, mas era impossível parar; “O Juízo Final” te prende de um jeito.

Se você quer ver as Salas de Rafael nesse tour pelos Museus do Vaticano e Capela Sistina, fique atento: às vezes elas fecham quando o lugar fica muito cheio (tivemos sorte). As cores são mais vibrantes do que eu imaginava — quase elétricas — e a Lucia explicou como restauraram tudo depois de anos de descuido. Ela também deu dicas para a Praça de São Pedro (“fique de olho na sombra do obelisco ao meio-dia”), que parecia um oásis de paz depois da agitação interna. Terminamos do lado de fora, com o sol refletindo nas fontes de Bernini e as pessoas andando devagar — ninguém com pressa. Ainda penso naquele silêncio dentro da capela, quando tudo ao redor desapareceu.