Montego Bay: Tour Privado de Comida com Sabores Locais e Passeio pela Cidade

4.93

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Como é a experiência?

A primeira coisa que lembro é o som — um reggae alto vindo da vitrine de uma loja, seguido pelo leve baque da porta da van fechando quando chegamos ao centro de Montego Bay. O ar estava quente e pegajoso (na medida certa, só o suficiente para a camisa grudar) e um cheiro doce e frito vinha de uma barraca de comida. Nossa guia, Simone, nos chamou para perto da Sam Sharpe Square e começou a contar histórias sobre o lugar — ela tinha um jeito de transformar história em fofoca de churrasco no quintal. Eu não parava de olhar para os prédios antigos enquanto ela falava; tem algo naquela mistura de tinta descascada com murais vibrantes que fica na memória.

O café da manhã foi frango ao molho marrom com bolinhos cozidos — Simone disse que é o prato que a mãe dela prepara aos domingos. O molho era rico, apimentado, quase defumado, e eu quase queimei a língua de tanta pressa para provar. Sentamos em cadeiras de plástico na rua enquanto os moradores passavam apressados, alguns nos cumprimentando com um aceno ou um sorriso tímido. Depois fomos para a loja de patties. Sabe quando dizem “você não conhece a Jamaica até provar um beef patty”? É verdade. Massa crocante, recheio picante — eu fiquei com migalhas por toda parte, mas nem liguei. Simone riu quando tentei falar “callaloo” direito (definitivamente não consegui).

Não esperava que a parada para frutas fosse um dos pontos altos. A cana-de-açúcar é mais dura do que parece — tem que mastigar bastante — mas tem um doce herbáceo que fica na boca depois de cuspir o bagaço. O suco de abacaxi escorreu pelo meu pulso; ninguém parecia se importar com os dedos grudando por ali. Terminamos numa pequena cafeteria onde um senhor mais velho serviu café Blue Mountain em canecas lascadas. O sabor era terroso e suave, nada amargo. Sentado ali, ouvindo ele falar da fazenda nas colinas, deu vontade de ficar mais tempo — só para tomar mais uma xícara ou duas.