Osaka: Tour Privativo a Pé com Pickup no Hotel e Paradas no Mercado

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Como é a experiência?

O dia não começou exatamente como eu planejava — queria estar acordado cedo, mas o jet lag tinha outros planos. Nossa guia, Emi, só sorriu quando me desculpei por chegar atrasado no lobby. “Aqui em Osaka não tem pressa”, disse ela, como se me desse licença para relaxar. Saímos a pé do meu hotel, enquanto a cidade ainda despertava da névoa matinal. A primeira parada foi o Castelo de Osaka — confesso que não esperava que o parque ao redor fosse tão grande e verde. Emi apontou para um grupo de idosos praticando tai chi sob cerejeiras que ainda não tinham flores; os movimentos deles eram lentos e cuidadosos, e por um instante esqueci de tudo ao redor.

Já estava com fome quando chegamos ao Mercado Kuromon Ichiba (a palavra-chave principal, como Emi prometeu). O ar ali dentro é pesado com cheiro de enguia grelhada e algo doce que eu não consegui identificar — talvez aquelas bolinhas de mochi? Ela me empurrou para uma barraca que vendia takoyaki e riu quando tentei falar em japonês (definitivamente errei a pronúncia). Tem algo confortante em comer comida de rua quente enquanto observa as pessoas; uma senhora me deu um joinha depois da minha terceira mordida. Poderíamos ter ficado ali o dia todo, mas Emi nos puxou para continuar — “Dotonbori fica lotado depois”, avisou.

Dotonbori é barulhento em todos os sentidos: letreiros de neon piscando, música escapando das lojas, alguém gritando sobre patas de caranguejo frescas. É turístico, mas não é falso — pelo visto, os locais também vêm aqui depois do trabalho. Paramos para tirar foto no famoso letreiro do homem correndo (eu saí com cara de confuso), depois caminhamos até Shin Sekai, onde o clima é mais autêntico e menos brilhante. Entre o mercado e aquelas ruas secundárias, percebi como ver Osaka com alguém que mora aqui muda tudo. Não tem roteiro fixo — só pequenas surpresas e piadas desajeitadas pelo caminho.