Você vai cruzar três fronteiras de carro de Kuwait City a Bahrain com um guia local que conhece todos os atalhos e histórias pelo caminho. Prepare-se para pausas com café de cardamomo, o mármore gelado da Mesquita Al Fateh, ruínas antigas ao pôr do sol e horas explorando os souks labirínticos de Bahrain. Pode ser cansativo, mas as memórias entre os destinos vão ficar para sempre.
O momento que realmente marcou foi na fronteira do Kuwait — nosso motorista, Khaled, brincou com meu “rosto de passaporte” (pareço que acabei de acordar) enquanto esperávamos o oficial saudita nos liberar. Tem algo em atravessar para a Arábia Saudita de carro que faz você se sentir pequeno e curioso ao mesmo tempo. A estrada se estendia plana e clara; poeira de areia por todo lado, e ficamos em silêncio, só ouvindo o som dos pneus no asfalto. Os lanches apareceram cedo — tâmaras e uns biscoitinhos de gergelim que não lembro o nome.
Dammam me surpreendeu. É maior do que eu imaginava, movimentada mas sem aquela correria louca. Paramos pouco — só o suficiente para Khaled mostrar uma mesquita onde ele costumava rezar quando era estudante. Depois veio a King Fahad Causeway: 25 quilômetros de estrada sobre águas azul-esverdeadas, com o vento batendo na janela entreaberta. Tentei contar os barcos de pesca, mas perdi a conta depois do sétimo. Entrar em Bahrain parecia quase surreal — um país novo, um ar mais leve de alguma forma.
Nosso primeiro destino em Manama foi a Grande Mesquita Al Fateh. A guia lá (acho que se chamava Noor?) me entregou um lenço para a cabeça com um sorriso gentil e explicou como as orações de sexta-feira enchem cada canto com vozes. O mármore estava frio sob meus pés. Depois, exploramos o Museu Nacional — sinceramente, não esperava me envolver tanto com os antigos selos Dilmun e as pequenas figuras de barro, mas tem algo que te conecta ao ver o quanto a história aqui é antiga.
O Forte de Bahrain ao pôr do sol ficou gravado na minha mente — a luz laranja refletindo nas pedras antigas, crianças jogando bola perto dali, alguém assando kebabs com cheiro de carvão e cominho que você pega se ficar no lugar certo. Mais tarde, nos perdemos pelas ruas estreitas de Muharraq; um senhor acenou para a gente com dois dedos manchados de amarelo, talvez de chá ou tabaco. O souk era uma loucura: lojas de ouro ao lado de barracas de especiarias, vendedores gritando preços que eu com certeza entendi errado (Li riu quando tentei agradecer em árabe). Terminamos tomando café com cardamomo sentados na calçada em frente ao Bab Al Bahrain antes de voltar para o hotel — simples, mas parecia perfeito depois de um dia assim.
A viagem tem cerca de 400 km, mais 25 km pela King Fahad Causeway entre Arábia Saudita e Bahrain.
Não, o custo do tour não inclui duas noites de hospedagem em Bahrain.
As principais paradas são a cidade de Dammam na Arábia Saudita, King Fahad Causeway, Grande Mesquita Al Fateh, Museu Nacional de Bahrain, Forte de Bahrain (Qal'at al-Bahrain), casas tradicionais e souks de Muharraq.
Sim, o transporte e todos os locais visitados são acessíveis para cadeirantes.
Sim, lanches estão incluídos durante o transporte privativo neste tour.
Um guia kuwaitiano acompanha você (em inglês e árabe), além de guias locais em pontos-chave como a Mesquita Al Fateh.
O transporte privativo começa em Kuwait City; confirme os detalhes da busca no momento da reserva.
Sua viagem inclui transporte privativo de Kuwait City pela Arábia Saudita até Bahrain com um guia kuwaitiano bilíngue (inglês e árabe); lanches durante o trajeto; visitas guiadas na Mesquita Al Fateh e outros pontos principais; além de bastante tempo para explorar museus e souks antes do retorno — só é preciso reservar sua hospedagem em Bahrain para duas noites.
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