Essa é sua chance de deixar Agadir para trás e conhecer praias selvagens do Atlântico, observar aves no Oued Massa, almoçar com moradores em vila berbere e explorar as muralhas de prata de Tiznit. Com traslado do hotel e guia local cuidando de tudo, você volta com histórias (e talvez um pouco de poeira) para lembrar por muito tempo.
Mal saímos de Agadir e o barulho da cidade ficou para trás, enquanto o ar começava a trazer cheiro de sal e eucalipto. Nosso motorista, Hassan, tinha um jeito de mostrar detalhes que eu jamais teria reparado — como os barquinhos azuis balançando perto da vila de pescadores, ou como o banco de areia brilhava quase prateado com a luz da manhã. Em um momento, paramos perto do Oued Massa só para ouvir os pássaros (Hassan falou que um deles era um íbis careca — eu nem saberia identificar). O silêncio reinava, só o vento e vozes distantes de pescadores consertando redes. Não esperava me sentir tão longe de tudo tão rápido.
A estrada de terra parecia não ter fim — de um jeito bom — com as janelas abertas, o ar quente entrando e a poeira nas mãos de tanto esticar para tirar fotos. Na praia de Sidi R’bat, dava para sentir o cheiro de peixe assado, mas nunca ver de onde vinha. Andamos pela borda desse parque natural onde flores silvestres cresciam em grupos e crianças acenavam por trás das dunas. A represa Youssef ben Tachfine era maior do que eu imaginava; parado ali, olhando para o lago (quase 7 km de extensão), tentei imaginar como era antes de construírem. Não sei por que aquilo ficou na minha cabeça.
O almoço foi numa casa berbere numa vila perto de Tiznit — nada chique, mas de verdade, com pão achatado ainda quentinho e um tagine de frango que parecia feito pela avó de alguém (quem sabe foi mesmo). O filho pequeno da nossa anfitriã ficava espiando a gente até meu amigo tentar agradecer em tamazight — aí todo mundo riu, inclusive ele. Depois, caminhamos pelas antigas muralhas de Tiznit; lojas de prata por toda parte, mulheres conversando nas portas. Acabei comprando um anel, mesmo não usando muito — simplesmente parecia o momento certo.
Até hoje penso naquela vista da oásis perto do pequeno deserto, com bananeiras contrastando com toda aquela areia. Tem algo em ver tantos cenários diferentes num passeio de um dia saindo de Agadir que faz você perceber como o Marrocos é cheio de camadas. Ah, e se for, leve água e talvez uma bateria extra para a câmera. Você vai precisar.
O passeio dura cerca de 8 a 9 horas, incluindo paradas e o almoço.
Sim, o almoço tradicional com moradores em uma vila berbere está incluso.
Sim, há paradas regulares para usar o banheiro.
Leve água, protetor solar, calçado confortável e carregador para câmera ou celular.
O roteiro é adequado para todas as idades; assentos para bebês estão disponíveis se necessário.
O dia inclui traslado do hotel em Agadir em veículo 4x4, todas as entradas ao longo do trajeto, visitas às praias selvagens e parques naturais perto do Oued Massa, tempo na represa Youssef ben Tachfine e nas muralhas de Tiznit, além de um almoço tradicional berbere com moradores antes do retorno ao hotel no fim da tarde.
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