Chichen Itza: Tour com Acesso Antecipado, Nado em Cenote e Degustação de Tequila

4.81

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Como é a experiência?

O que mais me marcou foi o silêncio quando chegamos em Chichen Itza — só o canto dos pássaros e aquele sussurro das árvores. Nosso guia, Miguel, tinha um jeito de contar as histórias que fazia a gente imaginar as cerimônias antigas ali. Ele mostrou umas pequenas marcas de mão em uma pedra (disse que eram de crianças), e eu fiquei ali mais tempo do que esperava. O sol ainda não estava forte, o que ajudou bastante. Saímos de Cancún ainda no escuro — confesso que cochilei quase o caminho todo — mas chegar cedo fez toda a diferença: dava para olhar tudo com calma, sem empurrões.

Não esperava me sentir tão pequeno diante do El Castillo. Depois das histórias do Miguel, tivemos um tempo livre para andar por ali, e eu tentei bater palmas como ele ensinou (o eco realmente parece o som de um pássaro — uma sensação estranha, mas muito legal). Depois voltamos para a van, com o ar-condicionado ligado no máximo, rumo ao cenote. A água gelada até assusta no primeiro contato, mas depois de um minuto já dá uma sensação boa — ainda mais com o calor pegando lá fora. Tinha um cheiro de terra molhada perto da água e a luz refletindo na superfície. O almoço foi buffet (voltei para pegar mais cochinita pibil duas vezes), e alguém na nossa mesa provou todas as salsas, mesmo depois do aviso sobre a verde.

Valladolid me surpreendeu. Passamos só uns 30 minutos por lá, mas deu para ver os velhinhos jogando dominó debaixo de uma árvore e sentir o cheiro doce do pão saindo da padaria perto da praça. Uma senhora que vendia blusas bordadas sorriu quando tentei falar meu espanhol meio enferrujado — ela mudou para o inglês, mas continuou rindo da minha tentativa. O dia todo foi intenso, mas também tranquilo de um jeito especial. Até hoje, semanas depois, lembro do eco na pirâmide e da sensação gostosa da água do cenote na pele.