Laguna de Bacalar: Passeio de Vela com Paradas para Nadar e Frutas da Estação

4.97

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Como é a experiência?

Sabe aquele momento em que você pisa no cais do Wild Wave Bacalar? A madeira estava quentinha sob meus pés e no ar pairava um leve cheiro de protetor solar misturado com água do lago. Nosso capitão — acho que se chamava Jorge — nos recebeu com um sorriso e uma rápida explicação (em espanhol e inglês, o que ajudou bastante). Eu ainda tinha protetor solar nas mãos quando subimos no veleiro. Sem barulho de motor, só o som da vela e aquele rangido gostoso enquanto nos afastávamos na Laguna de Bacalar. A água realmente tem várias tonalidades — turquesa, jade, quase azul leitosa em alguns pontos. Não é só para foto no Instagram.

Navegamos perto dos manguezais e Jorge apontava algumas aves que eu nunca tinha ouvido falar (já esqueci os nomes). A palavra-chave aqui é “passeio de vela em Bacalar” — porque a gente realmente veleja, não fica só de motor. Quando chegamos ao Cenote Negro, a água ficou profunda rapidinho — dava para ver onde a cor mudava de repente. Alguns pularam na hora; eu hesitei, mas acabei entrando também. Estava mais fria do que eu esperava, mas aquela sensação na pele era meio elétrica. Depois, no Canal dos Piratas, todo mundo ficou boiando e rindo enquanto Jorge cortava melancia e abacaxi para a gente no barco. Ele me entregou uma cerveja piscando — aparentemente, “hidratação”.

A última parada foi na Ilha dos Pássaros. A água parecia mais quente ali, ou talvez fosse o sol finalmente aparecendo entre as nuvens. Uns peixinhos pequenos começaram a beliscar meus dedos dos pés (não doía, só fazia cócegas). No caminho de volta, ninguém falou muito; todo mundo parecia feliz e tranquilo, ou só cansado daquele jeito bom depois de nadar a tarde toda. Fico pensando em como era silencioso sem motor — só o vento e vozes baixas. Se você quer um passeio na Laguna de Bacalar que não seja corrido nem barulhento, esse é o ideal.