Puerto Vallarta: Passeio de Jet Ski, Los Arcos e Snorkel

4.68

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Como é a experiência?

Quase perdi meus óculos de sol nos primeiros cinco minutos — devia ter ouvido o Diego, nosso guia, quando ele falou para não levar nada solto. Começamos na Marina Vallarta, onde o ar tinha cheiro de protetor solar misturado com diesel dos iates alinhados. Confesso que fiquei meio nervoso para pilotar o jet ski (parecem bem mais rápidos ao vivo), mas o Diego só sorriu e fez um papo de segurança que mais parecia um incentivo. Ele ia trocando entre espanhol e inglês para todo mundo entender — meu espanhol é péssimo, mas peguei “sem sal nos olhos” e “me siga”.

Quando pegamos velocidade, foi impressionante ver Puerto Vallarta ficando para trás tão rápido. A água batia forte nas minhas pernas, mais fria do que eu esperava, mesmo com o sol já forte no céu. Passamos voando pelos prédios dos hotéis e de repente desaceleramos perto do Malecón. Tinha gente acenando da beira — um cara até dançou quando buzinamos (ou melhor, demos aquele barulho típico dos jet skis). O Diego apontou murais que eu nunca tinha reparado e contou um pouco sobre como Puerto Vallarta era só uma vila de pescadores antigamente. Não esperava uma aula de história enquanto segurava firme no jet ski com toda a força.

A melhor parte foi a parada em Los Arcos — aquelas enormes formações rochosas que saem do mar, com pelicanos empoleirados por toda parte. A água ali mudou de cor, ficou quase turquesa, e o Diego distribuiu o equipamento de snorkel para quem quisesse mergulhar (fiquei com um pé atrás, mas resolvi ir). Debaixo d’água, só se ouvia o som das minhas bolhas; vi peixes coloridos nadando rápido, mas fiquei flutuando ali, sentindo uma calma estranha depois de tanto barulho lá em cima. Minhas mãos tremiam quando subi de volta — não sei se era nervoso, empolgação ou os dois juntos.

Na volta, o Diego deixou a gente acelerar de novo para um último trecho rápido pela Baía de Banderas. Meu cabelo estava cheio de sal e acho que devia estar com uma cara meio boba de tanto sorrir, mas, sinceramente, ainda fico pensando naquela vista de Puerto Vallarta vista do mar. Nem tudo saiu perfeito (meus óculos estão perdidos por aí), mas acho que foi isso que tornou tudo inesquecível.