Teotihuacan: Passeio de Balão e Café da Manhã na Caverna

4.44

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Como é a experiência?

“Olha aquilo!” alguém sussurrou enquanto o primeiro balão começava a encher, suas cores captando o sol da manhã. Mal terminamos nosso café quando os queimadores ganharam vida — o calor no rosto, o ar fresco mordendo as mãos. A equipe se movimentava rápido, as cordas puxadas com firmeza, e de repente estávamos entrando na cesta, com o piloto dando instruções rápidas em espanhol e inglês.

A decolagem foi suave, mas emocionante; lá embaixo, Teotihuacan se estendia como um mapa gigante. Eu via a Pirâmide do Sol brilhando dourada na luz da manhã, com pequenas figuras já subindo seus degraus. O vento guiava nosso caminho — às vezes passávamos tão perto que dava para ver cachorros correndo entre os campos, outras vezes flutuávamos alto, com tudo parecendo miniaturas. Nosso guia apontava antigos canais e contava histórias sobre os construtores da cidade enquanto eu tentava absorver tudo.

A aterrissagem foi uma surpresa — num momento estávamos deslizando silenciosos, no outro já estávamos em um campo onde moradores acenavam de suas caminhonetes. Depois de um brinde com espumante (o piloto até fez uma pequena bênção), voltamos para o café da manhã dentro de um restaurante em uma caverna de verdade. O cheiro de tortillas chegou antes mesmo de eu sentar; tinha de tudo, desde ovos com nopales até frutas frescas no buffet. Mais tarde, em uma oficina próxima, aprendemos como são feitas as artesanias de obsidiana e provamos pulque e mezcal — sinceramente, mais fortes do que eu esperava.

Depois disso, tivemos tempo livre para passear pela zona arqueológica. Passando por vendedores que ofereciam apitos de jaguar e chapéus trançados, subi parte da Pirâmide da Lua só para sentar e observar famílias fazendo piquenique lá embaixo. No começo da tarde, nosso motorista já estava esperando no lugar combinado para a volta à Cidade do México — cansado, mas feliz, com poeira ainda nos sapatos.