Tulum: Tour rápido pelas ruínas maias com guia e transfer

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Como é a experiência?

Saímos da van ainda meio sonolentos, mas o ar salgado perto de Tulum me despertou rapidinho. Nosso guia, Miguel, já estava sorrindo — acenou para a gente e começou a mostrar umas iguanas tomando sol nas pedras. Eu já tinha visto fotos das ruínas de Tulum, mas estar ali, com o Caribe batendo lá embaixo, era outra coisa. As paredes eram ásperas ao toque, quentinhas pelo sol. Tinha uma brisa que cheirava levemente a algas e protetor solar (alguém atrás de mim tinha passado bastante). Miguel explicou que essa foi a única cidade maia construída bem na costa — eu nem tinha noção do quanto isso era estratégico até ele apontar onde os barcos chegavam há séculos.

Ele foi contando pequenas histórias sobre os maias — não só datas e nomes, mas detalhes como o que comiam ou como sinalizavam das torres. Em um momento, perguntou se alguém queria tentar falar “Zamá” (nome antigo de Tulum) e a Li, do nosso grupo, arriscou; Miguel riu e disse que ela chegou perto. Estava quente, mas nada insuportável, e tinha sombras onde parávamos enquanto ele explicava as esculturas ou mostrava restos de tinta ainda presos nas paredes. Dá para ouvir os pássaros nas palmeiras. Lembro de tocar numa pedra — era mais áspera do que eu esperava, quase desmanchando nas bordas.

A vista para aquelas águas turquesa é de tirar o fôlego. Fiquei parado só olhando por um minuto enquanto todo mundo tirava fotos. Dá uma sensação estranha pensar que gente esteve ali, séculos atrás, vendo as tempestades chegarem exatamente daquele ponto. Não tivemos pressa; Miguel cuidou para ninguém ficar para trás ou passar calor demais (ele até tinha água extra na mochila). Depois voltamos para a van, com os sapatos cheios de areia — às vezes ainda lembro daquela brisa do mar quando fico preso no trânsito da cidade.