Se você quer uma aventura real nas montanhas sem complicação, esse trekking tem tudo: picos altos, pousadas aconchegantes, guias locais que conhecem cada atalho — e comida que cai como uma luva depois de um dia longo de caminhada.
Ainda está escuro quando embarcamos na jeep em Pokhara, esfregando o sono dos olhos. O ar traz um leve cheiro de fumaça de madeira enquanto balançamos rumo a Morgue, logo abaixo de Ghandruk. Nosso guia, Rajan, nos faz rir durante a manhã fria. Quando começamos a caminhar, o caminho serpenteia por campos em terraços e pequenas vilas — crianças acenam ao nosso passar. Ao meio-dia, o sol aparece e dá para ouvir o rio lá embaixo. Sinuwa surge depois de cerca de seis horas; é um pequeno conjunto de pousadas no alto do vale. Lembro das pernas doloridas, mas de um orgulho estranho no jantar daquela noite — dal bhat nunca teve um sabor tão especial.
O segundo dia até Deurali é mais íngreme e silencioso. Florestas de rododendros nos cercam; às vezes sentimos o cheiro da terra úmida ou do alho selvagem. Paramos para um chá em Bamboo — sério, esse é o nome — e assistimos as nuvens passarem sobre o pico afiado do Machhapuchhre. No fim da tarde, Deurali parece quase escondida na névoa. Os locais dizem que o frio chega rápido aqui, então fico feliz por ter levado um fleece extra.
O terceiro dia é o grande desafio: subir até o Acampamento Base do Annapurna, a 4.130 metros. Passamos primeiro pelo Acampamento Base do Machhapuchhre — tem um momento em que você vira a esquina e, de repente, todas aquelas montanhas nevadas estão bem à sua frente. O vento aumenta e as bandeiras de oração estalam no alto. No acampamento base, todo mundo fica em silêncio por um instante; é difícil não se sentir pequeno diante de tanta pedra e gelo.
A descida é mais rápida, mas seus joelhos vão sentir! Refazemos o caminho até Sinuwa — oito ou nove horas a pé, mas de alguma forma é mais fácil descendo (menos naquele último trecho). O dono da pousada lembra da gente e traz chá quente com limão sem nem pedir.
Na manhã final, sobra tempo para um último olhar às montanhas antes de voltar a pé para Morgue. A viagem de volta a Pokhara parece surreal — num instante você está no meio das montanhas, no outro já desviando de scooters à beira do Lago Phewa.
É preciso estar em boa forma, pois alguns dias são longos e com subidas e descidas íngremes. A maioria das pessoas com experiência em trilhas consegue, desde que mantenha o ritmo.
Sim — todas as refeições (café, almoço e jantar) e hospedagem simples em pousadas estão incluídas durante o trekking.
Permissões são necessárias, mas não se preocupe — elas são providenciadas para você como parte do pacote (Permissão da Área de Conservação do Annapurna e cartão TIMS).
Você terá um guia local experiente que fala inglês fluentemente e conhece as trilhas como ninguém.
Viajantes solo são bem-vindos! Você provavelmente vai se juntar a um grupo pequeno ou pode solicitar arranjos privados, se preferir.
Seu pacote inclui todas as permissões de trekking (ACAP & TIMS), guia que fala inglês e apoio de carregador, três refeições diárias durante o trekking, hospedagem básica em pousadas todas as noites, transporte privado entre Pokhara e Morgue ida e volta, além de impostos e taxas governamentais.
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