Bergen: Passeio de Segway até o Mt. Fløyen com Vista e Histórias

4.83

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Como é a experiência?

Logo no começo, quase caí tentando me equilibrar no Segway — não foi meu melhor início em Bergen. Nosso guia, Erik, só sorriu e disse que todo mundo balança no começo (ele não mentiu). Saímos do ponto de encontro e logo estávamos desviando pelas ruas estreitas e de paralelepípedos que fazem Bergen ser tão famosa — sabe aquelas casas de madeira tortas? O ar tinha um leve cheiro de algas, mesmo sem estarmos perto do porto ainda. Crianças com capas de chuva coloridas passavam correndo, gritando algo que não consegui entender.

Passamos por um parque onde moradores descansavam nos bancos, com café na mão. Erik apontou para uma estátua — não lembro o nome agora — e contou como a cidade se reergueu depois de um incêndio. Ele tinha um jeito de transformar história em fofoca de bairro. Depois veio a subida rumo ao Monte Fløyen. No meio do caminho, minhas mãos estavam geladas de segurar o guidão, mas nem liguei porque de repente apareceu uma vista ampla dos telhados de Bergen e do fiorde lá longe. Tentei tirar uma foto, mas, sinceramente, nunca faz justiça (alguém consegue?).

O que mais ficou comigo foi o silêncio que tomou conta conforme subíamos — só o som das rodas e algumas gaivotas voando. Erik nos deixou parar um pouco para absorver tudo; disse que os locais vêm aqui para clarear a mente quando a vida fica corrida lá embaixo. Talvez seja por isso que ainda lembro daquele momento em que tudo desacelerou por um instante. Depois disso, descemos de leve, pernas meio bambas, mas com o coração mais leve.