Oslo: Tour pelos Ícones com Holmenkollen, Vigeland e Passeios pela Cidade

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Como é a experiência?

A primeira coisa que percebi foi o som nítido do sino do bonde atrás de nós enquanto passávamos pela Oslo Opera House — todas aquelas fachadas de vidro refletindo a luz da manhã. Nosso guia, Erik, comentou que o telhado é aberto para quem quiser subir. Vi dois adolescentes correndo para lá, com as jaquetas esvoaçando. Seguimos pelo trânsito da Karl Johans Gate, passando pelo Parlamento e pela Prefeitura (ele contou que é lá que entregam o Nobel da Paz — eu não fazia ideia). O ar tinha um leve cheiro de café e pedra molhada; talvez tivesse chovido mais cedo. Ou talvez esse seja o cheiro de Oslo mesmo.

O Holmenkollen Ski Jump parecia muito mais imponente do que eu imaginava. Em pé na base, dava para ver toda Oslo lá embaixo — ou pelo menos seria possível se as nuvens não estivessem tão teimosas. Erik contou que os saltadores chegam a voar 100 metros dali, o que já me deixou com as pernas bambas só de pensar. Ele sorriu quando tentei pronunciar “Holmenkollen” direito (não consegui). Tivemos um tempo livre lá em cima; fiquei parado, quieto, observando um corredor local se alongar no corrimão como se aquela vista fosse rotina.

Eu não esperava me emocionar tanto com o Parque de Esculturas Vigeland, mas aconteceu. Há algo estranho e intenso nessas figuras de granito — famílias entrelaçadas, crianças subindo nas costas dos adultos, pessoas rindo, brigando ou simplesmente existindo. Erik explicou que Gustav Vigeland esculpiu centenas dessas obras ao longo de décadas; ele parecia orgulhoso disso. Começou a chover de novo enquanto caminhávamos entre as esculturas, deixando tudo um pouco escorregadio e frio ao toque. Mesmo assim, fiquei mais tempo do que planejava em frente a uma estátua — sem saber exatamente por quê.