Auckland & Piha: Tour Privado pela Cidade, Floresta e Praia

4.97

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Como é a experiência?

A primeira coisa que me chamou atenção foi o cheiro de sal e óleo de motor na Westhaven Marina — não era bem o que eu imaginava para Auckland, mas parecia autêntico. Barcos por todos os lados, mastros tilintando com o vento. Nosso guia, Manu, acenou com um sorriso e mostrou quais barcos ele navegava quando era criança. Gostei que ele não tinha pressa; ficamos ali um tempo só observando alguém desfazer um nó na rede de pesca. É curioso como a gente sente que está em um lugar novo só de ouvir as pessoas falando da própria cidade.

Depois fomos para Mount Eden — aquela subida íngreme não é brincadeira, ainda mais depois de um café da manhã reforçado (culpa minha). A cratera no topo é mais funda do que parece nas fotos. A vista panorâmica de Auckland se abre em todas as direções, e o vento lá em cima é tão cortante que acorda até quem está com jet lag. Manu contou um pouco da história Māori sobre os vulcões — tentei repetir um dos nomes e ele riu (desastre total). Tem algo especial em estar em cima de um vulcão antigo que faz tudo parecer menor por um instante.

Não esperava gostar tanto dos Wintergardens — aquele ar quente e úmido, cheio de cheiro de plantas dentro das estufas, orquídeas por toda parte. Lá fora, passeamos por estátuas e um lagozinho onde duas crianças tentavam contar os peixinhos dourados. O almoço foi em Mission Bay: fish and chips num banco com vista para a Ilha Rangitoto. Gaivotas por todo lado (não confie nelas). Depois paramos no Michael Joseph Savage Memorial Park — flores alinhadas em fileiras perfeitas e moradores passeando com cachorros que pareciam conhecer todo mundo.

O Arataki Visitor Centre foi como entrar em outro mundo — de repente, só samambaias e canto de pássaros no lugar do barulho da cidade. As Waitakere Ranges ficam tão perto de Auckland que a gente esquece o quão selvagens são até estar lá. A última parada foi a Praia de Piha: areia preta quente sob os pés, surfistas além do Lion Rock, vento bagunçando meu cabelo toda vez que eu tentava tirar uma foto. Ficamos um tempo só olhando as ondas quebrando — até hoje essa paisagem me vem à mente quando o barulho da cidade fica demais.