Auckland: Tour em Grupo Pequeno com Devonport e Marina

4.86

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Como é a experiência?

“Essa é a ponte que todo mundo reclama no trânsito,” nosso guia sorriu enquanto cruzávamos a Auckland Harbour Bridge. Entendi o motivo — carros por todos os lados, mas também aquela imensidão azul do Waitemata Harbour lá embaixo, pontilhada de velas brancas. O ar tinha aquele cheiro salgado típico de marina. Na Westhaven Marina, paramos um pouco; o som das cordas batendo nos mastros era surpreendentemente relaxante. Tentei contar os barcos, mas desisti depois de uns cinquenta. Tinham muito mais. Parecia que a cidade inteira parou para admirar a água por um instante.

Depois seguimos para Devonport. Já tinha visto fotos, mas não esperava que fosse tão... viva. Vilas de madeira com pintura colorida, gente acenando das varandas (uma senhora até passeava com o gato na coleira — não faço ideia se isso é coisa de Auckland). O guia apontou uma padaria que, segundo ele, está ali há séculos — dava para sentir o cheiro do pão fresquinho mesmo do outro lado da rua. Entramos numa daquelas casas antigas, com as tábuas rangendo. As paredes pareciam carregadas de histórias, sabe?

Nunca pensei que me interessaria por vulcões, mas estar no North Head olhando para a cidade me tocou. O vento no rosto, a grama áspera sob as mãos quando sentei um pouco. Tem túneis ali também; escuros e com eco, e alguém atrás de mim começou a cantarolar, o que deixou o lugar menos assustador. Terminamos no Mount Eden com uma vista incrível de Auckland — o skyline recortado contra nuvens baixas — e depois passeamos pelos Wintergardens, onde tudo cheirava a verde e umidade. Até hoje lembro daquele momento na estufa, quando ficou tudo silencioso, só com alguém rindo baixinho perto das orquídeas.