Queenstown: Tour de Vinhos com 3 Vinícolas, Caverna e Degustação de Queijos

4.85

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Como é a experiência?

A primeira coisa que me chamou atenção foi como o sol da tarde iluminava as vinhas logo fora de Queenstown — com um tom dourado, quase como mel. Nossa guia, Anna, acenou para a gente entrar no minibus com um sorriso largo e um “prontos para um pinot?” que fez todo mundo rir (até o casal de Auckland que disse preferir cerveja). A viagem até o Vale de Gibbston passou rápido, talvez porque a Anna não parava de apontar curiosidades — tipo onde a galera pula de bungee jump na ponte Kawarau Suspension Bridge. A gente até viu alguém saltar enquanto passávamos. Dá pra ouvir o grito mesmo pela janela, o que… não é algo que você espera num tour de vinhos.

Eu não sabia muito sobre os vinhos de Central Otago antes desse passeio saindo de Queenstown, mas aqui o destaque é o pinot noir. A primeira parada foi numa pequena vinícola onde o próprio produtor serviu nossos copos — ele tinha as mãos manchadas de roxo e contou como uma geada pode destruir metade da safra numa noite só. O ar lá dentro tinha cheiro de pedra molhada e frutas vermelhas. Na segunda vinícola, descemos para a maior caverna de vinhos da Nova Zelândia. O lugar era fresco e ecoava; dava pra sentir a umidade na pele e um leve aroma de carvalho no ar. A Anna me entregou um copo e sussurrou: “Não derrube — esses barris valem mais que meu carro.” Acho que fiquei meio tenso.

O queijo apareceu na última parada — produtos locais, fortes e quebradiços, acompanhados de uvas. Pra ser sincero, não sou muito fã de tábuas de queijo, mas comer ali, ao lado das vinhas, fez tudo parecer perfeito. Teve um momento em que todo mundo ficou em silêncio por um instante, só saboreando e olhando para aquele trecho azul glaciar do rio Kawarau lá embaixo. Ainda lembro dessa vista toda vez que abro uma garrafa em casa.