Rotorua: Banho em Banheira de Cedro na Floresta e Bar Artesanal à Beira do Rio Puarenga

4.81

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Como é a experiência?

Eu nem sabia o quanto precisava parar para simplesmente ficar quieta até chegarmos no Secret Spot, em Rotorua. Depois de uma manhã toda enlameada pedalando pela floresta Whakarewarewa (meus tênis ainda devem estar manchados), a ideia de mergulhar numa banheira quente de cedro parecia quase inacreditável. O lugar fica bem ali, ao lado do riacho Puarenga — tão perto que dá para ouvir a água correndo sobre as pedras se você parar de falar por um instante. Nossa anfitriã local, Jess, nos entregou as toalhas e sorriu ao ver nossas caras assim que pisamos na água. “A melhor parte do meu trabalho,” ela disse, “é ver as pessoas derreterem.” E não estava exagerando.

O ar tinha cheiro de terra molhada e fumaça de madeira manuka das fogueiras lá atrás. Eu não parava de pegar minha bebida (eles trazem direto para a banheira — perigoso) e deixava meus dedos deslizando na água quente, que vem de um aquífero sob o vale, diferente da água geotérmica comum em Rotorua. É fresca e limpa, sem aquele cheiro forte de enxofre que às vezes sentimos por aqui. Teve um momento em que alguém começou a rir porque todos esquecemos a roupa de banho e acabamos alugando uns shorts meio largos — mas ninguém ligou; todo mundo parecia igualmente desajeitado e relaxado.

O tempo na banheira era só 45 minutos (passa mais rápido do que você imagina), mas depois fomos até o café para um café torrado com manuka e algo doce para acompanhar. Tinha famílias jogando no gramado de um lado, um casal compartilhando uma cidra perto da fogueira do outro. Experimentei o Shinny Dip, um escalda-pés grátis se você pedir uma bebida, e sério, eu voltaria só por isso depois de uma caminhada longa. Não é nada chique ou complicado; é simples, feito para quem mora aqui tanto quanto para quem está só de passagem. Até hoje lembro daquele cheiro quente do cedro misturado com o ar frio no rosto.