Rotorua & Mt Tarawera: Voo Cênico de Hidroavião com Guia Local

4.88

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Como é a experiência?

Confesso que fiquei um pouco nervoso no começo — o hidroavião parecia menor do que eu imaginava, e o lago estava tão calmo naquela manhã que dava para ver cada nuvem refletida na água. Mas nosso piloto, o Dave (que cresceu por aqui), só sorriu e falou: “Você vai adorar essa parte”, enquanto caminhávamos até o píer. O motor roncou com um som meio hesitante e, de repente, estávamos deslizando sobre o Lago Rotorua, com a água espirrando contra as janelas. Pensei: isso não é algo que se faz todo dia.

Decolamos tão suavemente que quase não percebi. A cidade foi ficando pequena atrás da gente, e a Ilha Mokoia passou por baixo como uma moeda verde jogada na água. O Dave apontou o Lago Azul e o Lago Verde — sério, eles realmente têm cores diferentes vistos lá de cima — e contou uma história sobre o tio dele pescando ali quando era criança. O ar tinha um cheiro leve de enxofre quando sobrevoamos Whakarewarewa; não esperava sentir isso dentro do avião, mas senti. Um cheiro meio forte, quase como fósforos queimados.

O Mt Tarawera visto de cima é impressionante — todas aquelas cicatrizes profundas da erupção de 1886. Dá para ver onde a terra se abriu. Tem algo que acalma ao olhar para aquilo; até o Dave ficou em silêncio por um instante. No caminho de volta, fizemos uma volta sobre o parque geotérmico Waimangu (todas aquelas piscinas fumegantes parecem de outro mundo vistas de cima) antes de pousar novamente na Sulphur Bay. Minhas orelhas estalaram na aterrissagem — um pequeno preço por aquela vista.