Você vai se desafiar como nunca antes — aprendendo sobrevivência na selva com guias nativos perto de Iquitos, construindo abrigos com suas próprias mãos, navegando rios em jangadas feitas por você. Espere desafios reais: buscar comida, acender fogo na chuva, noites ouvindo a natureza ao redor. Se quer descobrir do que é capaz, aqui é o lugar.
A primeira coisa que lembro é o som — denso, em camadas, por toda parte. Não eram só os pássaros, mas insetos, sapos, algo grande se mexendo no mato (tentei não pensar nisso). Mal havíamos saído de Iquitos quando nosso guia, Carlos, me entregou um facão e sorriu como se soubesse o quanto eu era iniciante. “Você vai precisar disso”, disse ele. Mostrou como usar sem perder um dedo — minhas mãos ainda têm pequenas cicatrizes das primeiras tentativas desajeitadas. O ar estava pegajoso, com cheiro de folhas molhadas e fumaça da fogueira do café da manhã de alguém que vinha pelo rio.
Não esperava me sentir tão desajeitado no começo. Construir um abrigo com folhas de palmeira parece simples até você estar ensopado de suor e os mosquitos não darem trégua. Carlos se movia silencioso, mostrando quais plantas confiar para conseguir água (o gosto é terroso, quase doce) e quais poderiam deixar você mal por dias. No quarto dia, com a chuva caindo forte no fim da tarde, pensei: “O que eu fui fazer aqui?”. Mas conseguimos acender uma fogueira com madeira úmida, e todo mundo comemorou como criança no acampamento.
A fase de isolamento foi mais difícil do que imaginei. Sem celular, sem barulho externo além do que vivia ali perto. As noites eram longas; às vezes eu só ouvia o rio e tentava não pensar em casa, em cobras ou em qualquer coisa. A comida era... digamos que pescar com equipamentos improvisados é um aprendizado de humildade (peguei um peixinho; Carlos pegou três em cinco minutos). A melhor refeição foi algo assado na brasa — com gosto de fumaça e natureza, provavelmente porque já estávamos morrendo de fome.
Quinze dias parecem muito até acabar e você estar de volta a Iquitos, piscando para as luzes da rua. Minhas botas ainda cheiram a lama e fumaça de madeira. Não sei se vou olhar um supermercado do mesmo jeito depois de comer só o que conseguimos achar ou pescar — mas, sinceramente? Ainda penso naquele silêncio em algumas noites.
Os transfers do aeroporto de Iquitos estão incluídos; transporte terrestre e fluvial é organizado como parte do programa.
Este é um treinamento avançado de sobrevivência na selva; os participantes devem ter boa forma física e alguma experiência ao ar livre.
Você vai comer apenas o que for possível coletar ou pescar na selva; não há opções para dietas especiais.
Não há alimentação especial; vegetarianos não podem ser acomodados devido à dependência dos recursos naturais encontrados durante o treinamento.
O programa é liderado por instrutores nativos com profundo conhecimento das técnicas locais; um guia que fala inglês acompanha o grupo.
O programa completo tem duração de 15 dias na floresta amazônica perto de Iquitos.
Sim, o transfer do seu hotel em Iquitos ou do aeroporto está incluído, desde que os dados sejam informados no momento da reserva.
Você deve chegar preparado para condições desafiadoras; redes contra mosquitos são fornecidas, mas o equipamento pessoal precisa ser resistente e adequado para ambientes úmidos.
Sua jornada inclui transfer do hotel ou chegada no aeroporto de Iquitos, todo transporte terrestre e fluvial programado no roteiro, orientação de instrutores nativos e guia que fala inglês, uso de redes contra mosquitos nas noites na selva, todos os impostos necessários, viagens em lancha pública entre os locais quando necessário — e um certificado ao concluir o desafio do Treinamento de Sobrevivência na Amazônia.
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