Praga: Tour Privado de Bike pelo Centro, Castelo e Parques com Vista

4.96

(28 avaliações)

Como é a experiência?

A primeira coisa que percebi na loja de bicicletas — além da equipe super simpática — foi o leve cheiro de óleo de corrente misturado com café vindo da cafeteria ao lado. Capacetes ajustados, saímos pedalando pela cidade, desviando dos bondes e cruzando o Parque Letná. A vista lá de cima? Dá pra ver os telhados vermelhos se estendendo até o castelo, com o rio Vltava brilhando lá embaixo. Nosso guia, Petr, contou como os moradores adoram fazer piquenique ali quando o sol aparece — mesmo no começo da primavera, tem gente com cobertores e garrafas de Kofola.

Descemos até o Metrônomo, onde dá pra ouvir o som das rodas de skate batendo no concreto se você parar um pouco. De lá, seguimos tranquilamente pelos Jardins Reais — confesso que não esperava ver pavões passeando por ali, mas estavam lá. Na entrada principal do Castelo de Praga, Petr compartilhou histórias sobre as defenestrações (sim, pessoas foram mesmo jogadas pela janela aqui). O Ministério das Relações Exteriores fica logo ao lado, com sua fachada sempre movimentada por carros oficiais entrando e saindo.

Depois de uma pausa rápida no Mosteiro de Strahov (no verão, o jardim de cerveja tem cheiro de lúpulo fresco), passamos voando pelo Teatro Nacional e entramos no coração da cidade. O Teatro dos Estados brilha em dourado com a luz do fim da tarde — foi aqui que Mozart estreou Don Giovanni, e nosso guia parecia realmente orgulhoso disso. Paramos na Catedral de São Cirilo e São Metódio; lá dentro, só se ouvem seus passos ecoando nas paredes de pedra. A Casa Dançante se destaca na margem do rio, toda curvas e vidro — impossível não notar o toque do Frank Gehry.

O Muro de John Lennon está sempre mudando; hoje estava coberto de girassóis e letras dos Beatles. Cruzar a Ponte Carlos é como voltar no tempo — as estátuas estão tão gastas que parecem polidas pelo toque de séculos de mãos. Terminamos perto do Relógio Astronômico bem na hora do badalar; a multidão se juntava, mas nosso grupo teve espaço para assistir graças ao timing do Petr. Nessa hora, minhas pernas estavam cansadas, mas felizes — e, sinceramente, vi mais de Praga em um dia do que jamais conseguiria a pé.