Punta Cana: Aventura de Buggy em Família, Fazenda Orgânica e Praia Macao

4.66

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Como é a experiência?

Confesso que não sabia bem o que esperar de uma “aventura ecológica de buggy em família” em Punta Cana. Meus filhos estavam animados só com os buggies (óbvio), mas eu queria mesmo era conhecer os lugares que visitaríamos. O transporte chegou pontualmente na porta do hotel e, mesmo cedo, já dava para sentir aquele ar caribenho — meio doce, meio terroso. Nosso guia, Carlos, tinha um jeito leve que fazia todo mundo rir sem forçar. Ele passou rápido as instruções de segurança (“Nada de correr com o tio!”) e logo estávamos nas 4x4. O motor ronronava sob minhas mãos — mais alto do que imaginei — e partimos.

O começo foi pura lama e gritos do banco de trás (meu caçula não parava de pedir “mais rápido!”). Saltamos por entre coqueiros e pequenos jardins até chegar numa fazenda orgânica. O cheiro de café torrado já vinha antes da gente descer. A Marta nos mostrou como fazem óleo de coco e nos deixou provar chocolate dominicano fresquinho — ainda quentinho, com uma textura meio rústica, mas delicioso. Tentei perguntar sobre o tabaco em espanhol, mas só consegui arrancar risadas dela. Tomamos um café local com sabor quase defumado; até hoje lembro daquele gole.

Depois veio uma surpresa: uma parada numa caverna com rio subterrâneo. O som da água ecoava antes da gente enxergar qualquer coisa. O ar lá dentro era fresco e cortante, diferente do calor lá fora — parecia que entrávamos em outro mundo por um instante. Alguns pularam direto na água; eu hesitei (frio demais!), mas acabei entrando porque minha filha me desafiou. Tem uma lojinha perto da caverna com tartarugas de madeira e ímãs para quem quiser lembranças, mas a gente só secou nas pedras antes de seguir viagem.

A última parada foi na Praia Macao — só uns vinte minutos, o que pra mim é pouco. A areia é branca e fininha, as ondas grandes, do tipo que surfistas adoram (assistimos um cair feio). Alguém tirou fotos das nossas caras sujas de lama com o mar ao fundo. No fim, todo mundo cansado, mas feliz, com cabelo cheio de sal e poeira. Não foi perfeito — meus sapatos ainda estão secando no quarto do hotel — mas foi exatamente isso que me conquistou.