Ilhas Phi Phi e James Bond: Passeio de Barco Privado com Snorkel e Caiaque

4.97

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Como é a experiência?

A primeira coisa que me chamou atenção foi a cor — a água tão cristalina que parecia até mentira, como se alguém tivesse aumentado a saturação da foto. Acabávamos de desembarcar em Maya Bay quando nosso guia, o Lek, me entregou uma máscara. Ele sorriu e disse: “Aqui você vai ver mais peixes do que gente.” Não sei se é sempre assim, mas naquela manhã parecia verdade. A areia fazia aquele barulhinho gostoso sob os pés. Uma brisa trazia um cheiro meio salgado e doce — talvez protetor solar misturado com o ar do mar? Tentei imaginar o DiCaprio correndo por ali, mas acabei só flutuando um pouco, olhando para aquelas falésias imponentes.

Depois fomos para a Lagoa Pileh. O barco desacelerou e o Lek apontou como a água mudava do turquesa para um azul-esverdeado profundo onde começava o recife. Pulamos — a água estava mais fria do que eu esperava — e ficamos ali à deriva por um tempo. Alguém (acho que a May?) nos mostrou uma caverna pequena escondida atrás de umas pedras; ela riu quando bati o joelho ao sair, não foi meu momento mais elegante. O almoço em Phi Phi Don não era nada sofisticado, mas sentar ali com um prato de noodles apimentados e aquela vista azul infinita... isso ficou mais na memória do que qualquer jantar chique lá de casa.

Na viagem pela Baía de Phang Nga o clima ficou mais tranquilo — todo mundo meio que hipnotizado vendo aquelas ilhas de calcário passando devagar. Na Ilha James Bond tinha outros barcos, mas não parecia lotado. Nosso guia contou sobre o filme (que eu nunca assisti) e mostrou lugares onde os locais vendem conchas e cocos. Pegamos os caiaques para atravessar túneis de mangue — parecia estar dentro de uma catedral verde, com ecos e pássaros por cima. Meus braços ainda doem de tanto remar, mesmo eles dizendo que podíamos só relaxar e deixar o guia fazer tudo... mas eu quis tentar.

No final, em Koh Rang Yai, comemos frutas na areia enquanto o sol dourava tudo. Alguém tocava uma música baixinho no celular; ninguém falava muito, e isso dizia tudo. O dia todo pareceu longo, mas de um jeito bom — às vezes ainda penso naquele primeiro mergulho em Maya Bay quando estou preso no trânsito lá em casa.